Dólar vai a R$ 4,09 e Bolsa cai mais de 1% com expectativa eleitoral

No exterior, o desempenho da moeda americana ante emergentes foi misto: de uma cesta de 24 divisas, ganhou força sobre a metade

© Reuters

Economia mercado financeiro 24/09/18 POR Folhapress

A volatilidade esperada para as duas últimas semanas antes da eleição se materializou nesta segunda-feira (24) com o retorno do dólar para mais próximo dos R$ 4,10 e a queda de mais de 1% da Bolsa brasileira.

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O dólar, que chegou a cair pela manhã, avançou 0,98% e terminou o dia a R$ 4,0880. No exterior, o desempenho da moeda americana ante emergentes foi misto: de uma cesta de 24 divisas, o dólar ganhou força sobre a metade.

A disparada do dólar nesta segunda ocorre após a moeda americana ter acumulado perda de 2,86% na semana passada, um retrato dos dias de volatilidade que antecedem as eleições.

Nesta segunda, foi divulgada a pesquisa telefônica semanal de intenção de voto do BTG Pactual, que mostrava estabilidade de Jair Bolsonaro, com 33% da preferência dos eleitores, e o avanço de Fernando Haddad (PT), que saiu de 16% para 23%.

O instituto entrevistou 2 mil eleitores dos 27 estados com idade a partir de 16 anos nos dias 22 e 23 de setembro, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%, e a pesquisa foi registrada no TSE pelo protocolo BR-03861/2018.

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"Não vi nenhum grande diferencial em relação às demais pesquisas apresentadas nos últimos dias", disse Roberto Indech, da Rico Corretora. Ele diz que o levantamento do site Poder360 já mostrava esse avanço de Haddad para acima de 20% da preferência dos eleitores.

Havia no mercado também a expectativa pelos números do Ibope, que seriam divulgados após o fechamento do mercado.

"Estamos a menos de 15 dias das eleições. Toda pesquisa é de extrema importância", argumentou a corretora Guide em relatório.

A Bolsa brasileira se moveu ancorada por motivos semelhantes nesta segunda. O Ibovespa, principal índice acionário do país, cedeu 1,83%, a 77.984 pontos após acumular alta expressiva na semana anterior e se reaproximar dos 80 mil pontos.

O índice foi afetado pelas ações de bancos, que registraram perdas acima de 2%.

A Petrobras terminou o dia em queda apesar da disparada dos preços do petróleo. Nesta segunda, o barril do brent avançou mais de 3% e fechou acima dos US$ 81 pela primeira vez em quatro anos. Internamente, a estatal decidiu reduzir o preço da gasolina nas refinarias, após o combustível atingir o maior preço em 10 anos, segundo cálculo feito pela reportagem com o desconto da inflação.

No exterior, o dia tampouco foi positivo para as Bolsas mundiais, que passaram por realização de lucros após terem renovado máximas históricas na semana passada. Por lá, pesa a escalada da disputa comercial entre Estados Unidos e China, com a entrada em vigor de novas tarifas sobre produtos negociados entre os dois países. O Dow Jones cedeu 0,68%, enquanto o S&P 500 caiu 0,35%. Com informações da Folhapress.

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