Inca suspende cirurgias após suspeita de contaminação da água

Instituto Nacional de Câncer informou que está sendo executado um plano de contingência no hospital

© Divulgação

Brasil Rio de Janeiro 24/09/18 POR Agência Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) informou hoje (28) que suspendeu os procedimentos de quimioterapia de adultos e crianças, cirurgia eletiva e endoscopia do Hospital do Câncer I, na região central do Rio, após risco de contaminação da água de uma das cisternas do hospital após pane no sistema de esgotamento.

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Devido ao problema, Inca informou que está sendo executado um plano de contingência no hospital, com distribuição de água mineral a colaboradores, pacientes, acompanhantes e visitantes, até que a análise microbiológica da água do hospital seja concluída, atestando a segurança e confiabilidade do sistema.

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De acordo com o Inca, no domingo (23), houve uma pane em uma bomba responsável pela destinação final dos resíduos da nutrição do Hospital do Câncer I. Após a pane, verificou-se que o problema teria afetado a qualidade da água distribuída em uma das colunas do edifício.

De acordo com o hospital “imediatamente, toda a água do sistema atingido foi descartada e o reservatório submetido a uma higienização e reabastecimento com água de outra fonte”.

Em nota, o Inca informa que as consultas ambulatoriais e exames de laboratório continuam a ser realizados normalmente e o banco de sangue também está aberto aos doadores. O hospital informa ainda que os setores que foram temporariamente suspensos vão aguardar a conclusão das análises microbiológicas que estão sendo realizadas.

Pelo menos até quinta-feira (27), as cirurgias eletivas estarão suspensas, quando deve ficar pronto o laudo microbiológico da água.

A equipe de nutrição sentou um cheiro estranho no final de semana na água das torneiras. Foi feita uma inspeção e as três caixas d’água que abastecem o prédio foram totalmente higienizadas e o serviço de limpeza termina hoje. O vazamento teria ocorrido em uma das três cisternas do prédio, que apresentou uma rachadura.

Os serviços de emergência, radiologia e radioterapia funcionam normalmente. Até agora, nenhum acompanhante ou visitante e pacientes passaram mal devido à qualidade da água usada até a detecção do problema.

Há três meses, em junho último, a direção do Inca suspendeu as cirurgias eletivas e as consultas devido a outra contaminação em sua rede de água. A direção da unidade diz que o vazamento de esgoto contaminou uma das três cisternas do hospital. Foram funcionários e parentes de pacientes que sentiram um cheiro forte nos bebedouros e nas torneiras. Algumas pessoas que consumiram a água contaminada passaram mal, com diarreia e vômito.

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