Juiz indicado por Trump nega acusação: 'desgraça nacional'

Ele negou as acusações, posição que tem adotado desde que a história veio à tona

© Reuters

Mundo Últimas Notícias do Mundo 28/09/18 POR FolhaPress

Em um discurso em tom de raiva, entremeado por momentos de choro, o juiz Brett Kavanaugh negou as acusações de ataque sexual que pensam contra ele e disse que o processo de confirmação era uma "desgraça nacional."

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O indicado de Trump para a Suprema Corte começou a falar por volta das 16h locais desta quinta (27) no Comitê Judiciário do Senado. Mais cedo, a professora Christine Blasey Ford, que o acusa de tê-la atacado sexualmente no início da década de 1980, foi ouvida pelos senadores.

Ele negou as acusações, posição que tem adotado desde que a história veio à tona, no dia 16 de setembro, e procurou não desmentir a versão de Ford. "Eu não estou questionando que ela tenha sido atacada sexualmente, mas eu nunca fiz isso com ela ou qualquer pessoa", disse.

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Ele admitiu que costumava beber cerveja com amigos, "às vezes muitas cervejas" -Ford diz que ele estava bêbado quando a atacou. Também disse que ele e sua família foram destruídos pelas acusações. "Trata-se de uma manobra política calculada e orquestrada", afirmou.

O discurso foi diferente do divulgado na noite desta quarta (26) pelo Comitê Judiciário do Senado. Ele falou por cerca de 40 minutos. Ele agora será questionado por senadores e pela procuradora Rachel Mitchell.

Três mulheres já acusaram o juiz de algum tipo de delito sexual, o que tem levado a um atraso no processo de nomeação de Kavanaugh para a Suprema Corte, segundo nome indicado por Trump para o cargo. O primeiro foi Neil Gorsuch, conservador moderado.

Caso Kavanaugh seja aprovado, o equilíbrio da mais alta corte dos Estados Unidos será alterado. Ela passará a ter quatro progressistas e cinco conservadores.

Se a nomeação for rejeitada ou trocada, e os democratas consigam maioria em ao menos uma das casas do Congresso nas eleições legislativas de novembro, o processo pode se estender para até depois de 1º de janeiro, quando começa a nova legislatura, o que complicaria a vida de Trump. Com informações da Folhapress.

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