Guedes diz que proposta é focar na privatização da Eletrobras

Possível divergência de Guedes e Bolsonaro sobre a privatização da Eletrobras mexeu com o mercado nesta semana

© André Valentim/Divulgação

Economia discórdia 12/10/18 POR Estadao Conteudo

Cotado para assumir o Ministério da Fazenda com uma eventual vitória do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o economista Paulo Guedes defendeu que as reformas promovidas no governo de Michel Temer, como a venda de estatais do setor elétrico, "sejam agudizadas (acentuadas)", "sejam mais fortes". Ele se disse favorável às privatizações, especialmente as das distribuidoras da Eletrobras, como está acontecendo neste ano, e citou países em que o segmento de geração elétrica é dominado pelo setor privado.

PUB

"Na geração, há casos que sim (pode privatizar) e há casos que não. Por exemplo, a geração eólica. Há muitos casos de geração privada forte. Estamos acostumados à geração pública, a casos clássicos, como Itaipu. O setor privado não vai comprar Itaipu. Então nem se discute", afirmou, antes de participar de um encontro do PSL, na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro.

Uma possível divergência de Guedes e Bolsonaro sobre a privatização da Eletrobras mexeu com o mercado nesta semana, após o presidenciável, em uma entrevista, dizer que pretende segurar os ativos de geração da Eletrobras. O mercado interpretou que o candidato não é tão liberal quanto o seu assessor econômico e que, caso vença as eleições, poderá fazer um governo mais nacionalista do que se acreditava.

+ Candidatos e assessores divergem na questão fiscal

"Ele (Bolsonaro) sabe o que eu acho e eu sei o que ele acha sobre a Eletrobras. Então, estamos conversando. Ele diz que quer manter a geração. Eu sou a favor das privatizações. Não falamos em geração. Só falamos em distribuidoras. E eu sou a favor de vender todas as distribuidoras", disse Guedes.

Segundo o economista, a Eletrobras perdeu a capacidade de investimento e os ativos estatais fazem parte de um Brasil em que o governo respondia pela construção de toda infraestrutura. "A essência do programa econômico (de Bolsonaro) é continuar essa transformação do Estado, que perdeu a capacidade de investimento em infraestrutura, que foi aparelhado politicamente, virou foco de corrupção. Enquanto isso, faltam recursos na área social", disse.

Em sua opinião, "é natural que haja dúvidas quanto à extensão dessas reformas". "Até que ponto ela vai, ela vem. Eu defendo que ela seja agudizada, que ela seja mais forte, porque acho que esses recursos são necessários nas áreas sociais", afirmou. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 10 Horas

Criança morre após ser forçada a correr em esteira pelo pai

mundo EUA Há 9 Horas

Mulher vence loteria de 1 milhão pela segunda vez em 10 semanas

fama Bastidores da TV Há 7 Horas

Bianca Rinaldi relata agressões de Marlene Mattos: "Humilhação"

brasil Brasil Há 7 Horas

Pastor assume que beijou filha na boca: "Que mulherão! Ai, se eu te pego"

tech Espaço Há 9 Horas

Missão europeia revela imagens mais detalhadas da superfície do Sol

brasil CHUVA-RS Há 9 Horas

Temporais no RS matam 31, inundam cidades e isolam moradores sem resgate

fama MADONNA-RIO Há 9 Horas

Madonna passa som em Copacabana com Pabllo Vittar; veja as fotos

tech WhatsApp Há 8 Horas

WhatsApp deixa de funcionar em 35 celulares antigos; veja a lista

fama Brad Pitt Há 6 Horas

Brad Pitt faz passeio romântico com a namorada Ines de Ramon

justica Charqueada Há 7 Horas

Corpo de adolescente é encontrado em área de mata no interior de SP