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Falando à Agência Brasil, o ministro informou que os projetos dos nove aeroportos regionais do estado do Rio de Janeiro estão bem encaminhados. “Os três primeiros aeroportos (Volta Redonda, Angra dos Reis e Cabo Frio) estão em fase de execução do ante-projeto para permitir a licitação”, disse.
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Moreira Franco mencionou que o Aeroporto Regional de Volta Redonda terá área de quase 700 metros quadrados (m²) para embarque/desembarque, um pátio de aeronaves com cerca de 20 mil m², nova pista de taxiway (faixa em que a aeronave pode taxiar para outro local, como um hangar, saindo da pista de pouso e decolagem em velocidade elevada) e pista principal com 1,8 mil metros.
Segundo o ministro, isso vai permitir que o aeroporto de Volta Redonda possa operar com aeronaves com capacidade média de 120 passageiros: “Vai ser uma grande contribuição, não só para o estado do Rio de Janeiro, mas para toda a região sul fluminense”. Moreira Franco afiançou que o aeroporto poderá pegar tráfego aéreo também de São Paulo, trazendo, como consequência, um reforço para a economia regional, o que dará à cidade uma situação competitiva em relação a outros municípios da região.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Edson Albertassi (PMDB), salientou que o aeroporto vai atender às 17 cidades do centro-sul fluminense, “que é uma região industrial, onde funciona o polo automotivo do Rio”. Natural de Volta Redonda, Albertassi avaliou que a expectativa é positiva, "em função do progresso que o aeroporto traz por si só, e também pelo que pode ocorrer a partir dele, com o transporte de passageiros e de carga, o que pode ajudar muito a economia local”.
A expectativa do ministro Moreira Franco é de que os aeroportos regionais de Volta Redonda, Angra dos Reis e Cabo Frio entrem em processo de execução de obras ainda neste ano, enquanto os demais aeroportos regionais (Paraty, Nova Friburgo, Resende, Macaé, Campos e Itaperuna) devem concluir os projetos técnicos até o final de 2014, de modo a viabilizar a execução e conclusão das obras no decorrer de 2015.
Ele lembrou, entretanto, que antes de promover as licitações terão que ser resolvidas questões de natureza ambiental, referentes às unidades aeroportuárias.