Sobrinho de Bilhante Ustra doa R$ 1.000 para campanha de Bolsonaro

Octávio Lopes Santos Teixeira é sócio de uma banca de advogados em Campinas (SP)

© Agência Brasil

Política Política no Brasil 19/10/18 POR Folhapress

Um sobrinho do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015) doou, por meio de uma vaquinha virtual, R$ 1.000 à campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência.

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O advogado tributarista Octávio Lopes Santos Teixeira Brilhante Ustra, 41, é filho do único irmão civil do coronel, o advogado José Augusto Brilhante Ustra.

Sócio de uma banca de advogados em Campinas (SP), Octávio doou na última quinta-feira (18) à Bolsonaro por meio do site Mais Que Voto. O site é autorizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a realizar financiamentos coletivos para candidatos que se inscreverem na plataforma.

O coronel Brilhante Ustra é o único militar que participou da ditadura militar brasileira (1964-1985) apontado oficialmente como torturador pela Justiça. Ele comandou de 1970 a 1974 o DOI (Destacamento de Operações de Informações) de São Paulo, conhecido como dos órgãos mais duros da repressão política do regime.

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Ustra morreu em 2015 sem ter sido condenado pelos crimes de tortura e morte pelos quais é acusado.

Bolsonaro frequentemente elogia a atuação do coronel durante a ditadura. Durante seu voto para o impeachment de Dilma Rousseff (PT), Bolsonaro enalteceu a memória do militar no microfone da tribuna.

O irmão advogado de Ustra, cujo filho agora faz doação à campanha de Bolsonaro, teve atuação distinta do coronel durante a ditadura.

Em 2008, em ocasião de uma ação contra Ustra na Justiça de São Paulo, o coronel arquivou documentos ao processo em que relata que sua família chegou a abrigar na época da repressão o então estudante Tarso Genro, antes de o futuro petista seguir para o exílio no Uruguai.

Segundo Ustra relatou, Genro teria sido colega de seu irmão José Augusto na escola ou na faculdade e teria sido por isso que sua família o abrigou por breve período. Na época da divulgação do episódio, em 2008, Genro negou o caso, que veio a público quando José Augusto já havia morrido.

A reportagem ainda não conseguiu contato com o advogado Octávio. Com informações da Folhapress.

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