© Ricardo Moraes/Reuters
As mulheres e os nordestinos estarão na mira das propagandas eleitorais do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta última semana de campanha. Ambos são nichos em que o capitão reformado ainda encontra bastante resistência e onde seu oponente, Fernando Haddad (PT), mantém-se forte.
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Uma das peças que serão veiculadas na TV, de acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, diz que “todo aquele que cometer crime contra a mulher deve pagar de forma integral”. Outra mostra uma nordestina dizendo que o povo “já viveu tempo demais escravo do PT”.
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Já no rádio, a equipe do militar fez uma coletânea de depoimentos, com falas de pessoas com sotaque da região, dizendo que ele é “uma pessoa de pulso” e que “resgata os valores da família”. Finaliza com a voz de um homem repetindo os dizeres da camisa que Bolsonaro vestia quando foi esfaqueado: “Meu partido é o Brasil”. Além disso, mostra declarações de votos de nordestinos em “Bolsionário”.
No primeiro turno, Bolsonaro perdeu para Fernando Haddad (PT) por 26% a 51% no Nordeste. Na projeção de segundo turno do Datafolha, Bolsonaro tem 37% dos votos válidos; Haddad, 63%.