'Deus me livre', diz Eduardo Paes sobre integrar governo de Witzel

Ex-prefeito do Rio de Janeiro foi derrotado no estado neste domingo (28) pelo ex-juiz federal por 59,86% a 40,14% dos votos válidos

© Agência Brasil

Política Rio de Janeiro 28/10/18 POR Folhapress

"Deus me livre", disse Eduardo Paes (DEM) ao ser questionado sobre a possibilidade de integrar a futura equipe do governador eleito Wilson Witzel (PSC).

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O ex-prefeito do Rio de Janeiro foi derrotado no estado neste domingo (28) pelo ex-juiz federal por 59,86% a 40,14% dos votos válidos.

"Deus me livre. Olha só, eu estou indo para a iniciativa privada, que é onde eu estava no último um ano e meio. Não sei aonde, mas volto para a iniciativa privada", afirmou, perguntando se alguém tinha um emprego para indicar.

"Não quero nenhum cargo público, não quero ser secretário, não quero ser ministro, não quero cargo em comissão, não quero trabalhar com nenhum deputado, nenhum senador. Quero conduzir minha vida na vida privada, garantir o sustento da minha família."

Paes disse que ligou para Witzel para cumprimentá-lo e oferecer uma ajuda informal caso precise e creditou sua derrota ao desejo pelo "novo", e não a uma eventual ligação de seu nome ao do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso, pelo eleitorado.

+ O primeiro discurso do presidente eleito Jair Bolsonaro

"Eu credito muito mais a minha derrota, se eu pudesse fazer uma análise aqui, à questão das pessoas dizerem 'olha, o Eduardo está há muito tempo na política, quero outro político, quero alguma novidade'", declarou após a divulgação do resultado das urnas em um hotel na zona oeste do Rio.

Ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e dos deputados federais Pedro Paulo e Sóstenes, também do DEM, ele agradeceu a aliados e políticos e disse que "de jeito nenhum" será oposição, porque "a vontade de mudar o Rio deve prevalecer" e a luta política no calor da eleição "está no passado".

Witzel garantiu a vitória apesar de cair nas pesquisas de intenção de voto neste segundo turno, que registraram uma tendência de queda constante. No levantamento do Datafolha divulgado neste sábado (27), ele aparecia com 53% das intenções de votos válidos, contra 47% de Paes -na primeira pesquisa do instituto, há dez dias, a diferença era de 22 pontos percentuais.

Paes ficou na frente nas pesquisas em grande parte da campanha do primeiro turno, mas Witzel deu uma arrancada na reta final e, num resultado inesperado, fechou as urnas em 7 de outubro com 41% dos votos válidos, contra 20% de Paes.

O ex-juiz cresceu ao se associar ao senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), apesar de o pai e presidenciável Jair Bolsonaro ter declarado neutralidade na disputa fluminense. Paes tentou fazer acenos ao capitão reformado, mas a estratégia não foi suficiente. Com informações da Folhapress.

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