'No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia', diz Onyx

A declaração do futuro ministro foi feita após questionamentos sobre qual será a política de preços adotada pela Petrobras na gestão de Jair Bolsonaro

© REUTERS

Política Política no Brasil 29/10/18 POR Folhapress

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado ministro da Casa Civil, criticou nesta segunda-feira (29) os escândalos de corrupção da Petrobras.

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"No governo Bolsonaro, quem roubar vai para cadeia e ele joga a chave fora", disse.

A declaração do futuro ministro foi feita após questionamentos sobre qual será a política de preços adotada pela estatal petrolífera na gestão de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente no domingo (28).

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"Primeiro precisamos saber sobre a verdade da Petrobras no Brasil. Tenho curiosidade de saber se o presidente Temer sabe. Porque a Petrobras passou por um período em que ela passou da 7ª petrolífera no mundo à 28ª, graças à roubalheira e à utilização inadequada da empresa", disse.

Lorenzoni não soube precisar a política que será adotada, mas disse que o país vive hoje um drama em relação ao preço dos combustíveis.

"O cidadão brasileiro paga uma conta absurda por conta dos equívocos cometidos no passado", afirmou. Ele disse que ainda é muito recente a eleição de Bolsonaro e pediu paciência para que a equipe do capitão reformado possa tomar decisões sobre o futuro da estatal.

CAIXA 2

Principal articulador político do presidente eleito, Lorenzoni admitiu no ano passado ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da empresa de carnes JBS.

Em entrevistas à imprensa em maio de 2017, Lorenzoni argumentou que o dinheiro foi usado para quitar gastos de campanha de 2014, mas concordou que deveria "pagar pelo erro".

O pagamento para Lorenzoni consta de um procedimento amplo, que envolve vários políticos, classificado como "petição" aberta no STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido a PGR (Procuradoria Geral da República) em maio do ano passado a partir do acordo de delação premiada fechado com donos e executivos da JBS.

A reportagem apurou que, passados 15 meses da admissão de culpa do parlamentar, nenhum inquérito foi aberto e ele não foi responsabilizado de nenhuma maneira. Com informações da Folhapress.

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