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Plataformas como o Facebook, o Twitter ou o Reddit costumam ser frequentemente alvos de críticas no que diz respeito à forma como lidam com discurso de ódio e publicações homofóbicas, racistas, anti-semitas e xenófobas. O Instagram acaba por ser colocado de lado do "movimento", mas, como aponta uma investigação do New York Times, a rede social está sendo utilizada cada vez mais para disseminar este tipo de discurso.
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Partindo do ataque à Sinagoga que teve lugar em Pittsburgh, EUA, a publicação norte-americana descobriu 11.696 partilhas com a hashtag “#jewsdid911”, procurando implicar a responsabilidade do povo judeu nos ataques de 11 de setembro de 2001. Outra tendência que assenta ainda mais esta ideia está no fato de figuras da extrema direita como Alex Jones ou Milo Yiannopoulos terem migrado para o Instagram para encontrarem os seus públicos.
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Empresas como o Facebook e a Google já anunciaram no passado um investimento em Inteligência Artificial (IA), o qual supostamente permitirá aos moderadores removerem conteúdos que possam ser considerados ofensivos. Esta é, todavia, a resposta a um problema que começou sendo criado por falta de vigilância.
“As empresas de redes sociais criaram, permitiram e ajudaram extremistas a espalhar as suas mensagens das margens para o ‘mainstream’. No passado, não conseguiam encontrar público para o seu veneno. Agora, com um clique ou uma publicação ou um tweet, podem espalhar as suas ideias com uma velocidade que nunca vimos antes”, aponta o responsável pela Anti-Defamation League, Jonathan Greenblatt.