Bolsonaro coleciona idas e vindas na formação do governo; veja quais

Última delas é admitir a possibilidade de governar com 18 ministérios, enquanto a proposta, antes mesmo do período eleitoral, era reduzir de 29 para 15

© Adriano Machado / Reuters

Política Política no Brasil 07/11/18 POR Folhapress

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já coleciona idas e vindas na formação e condução de seu governo antes mesmo de assumir. Ele enfrenta dificuldades para manter as fusões anunciadas em vários dos ministérios.

PUB

A última delas é admitir a possibilidade de governar com 18 ministérios, enquanto a proposta, antes mesmo do período eleitoral, era reduzir de 29 para 15.

VEJA OS PRINCIPAIS RECUOS:

Reduzir o número de ministérios para 15

Promessa feita antes mesmo do período eleitoral; nesta quarta (7), Bolsonaro admitiu que pode governar com 18 pastas.

Fusão dos ministérios do Meio Ambiente e Agricultura

A unificação das pastas era uma promessa de campanha do capitão reformado. Depois, ele se disse aberto às sugestões de setores do agronegócio que defendem a manutenção da separação. E agora declarou que "pelo que tudo indica", permanecerão separados, e que a pasta ambiental será comandada por alguém que não seja "xiita" na defesa do ambiente.

CGU subordinada à Justiça

Bolsonaro admitiu a possibilidade de manter o status de ministério da CGU (Controladoria-Geral da União). Inicialmente, a equipe do capitão reformado estudava a junção da pasta à Justiça, que será assumida pelo juiz da Lava Jato, Sergio Moro. General Heleno ministro da Defesa

O general Augusto Heleno, que havia sido anunciado para o Ministério da Defesa desde a época de campanha por Bolsonaro, disse que vai assumir o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Transferência da embaixada para Jerusalém

Ele prometeu, logo depois de eleito, transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A ideia foi proposta na campanha eleitoral para acenar ao governo de Israel e ao eleitorado evangélico que se alinha a ele. Mas nesta semana voltou atrás e disse que a mudança "não está decidida".

União do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio à Economia

Outro ponto que causa divergências inclusive na equipe que compõe seu núcleo duro é a união do MDIC (Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior) à Economia, pasta que será assumida por Paulo Guedes. Após pressão do setor industrial, Bolsonaro chegou a descartar a inclusão do Mdic no superministério. Mas voltou atrás, o que foi comemorado por Guedes.

Saída do Acordo de Paris

Em setembro, Bolsonaro havia aventado a hipótese de retirar o Brasil do tratado que busca reduzir as emissões de dióxido de carbono em escala global. Na reta final da campanha, recuou. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 4 Horas

Criança morre após ser forçada a correr em esteira pelo pai

fama Bastidores da TV Há 1 Hora

Bianca Rinaldi relata agressões de Marlene Mattos: "Humilhação"

fama MADONNA-CANTORA Há 19 Horas

Madonna pede para aprovar figurino de Anitta antes do show em Copacabana

mundo Oklahoma Há 18 Horas

Criança salva pais durante tornado nos EUA: "Por favor, não morram"

fama GRACYANNE-BARBOSA Há 22 Horas

Gracyanne rebate crítica após término com Belo

lifestyle Bolor Há 20 Horas

Casa com bolor ou mofo? Saiba o que pode acontecer ao seu corpo

brasil CHUVA-RS Há 19 Horas

Sobe para 13 número de mortos nos temporais do Rio Grande do Sul

fama JEFF-GOLDBLUM Há 21 Horas

Ator com fortuna milionária afirma que não vai dar dinheiro aos filhos

tech TECNOLOGIA-NEGÓCIOS Há 20 Horas

Pesquisadores processam Meta para controlar o que veem nas rede sociais

fama Televisão Há 17 Horas

Christina Rocha deixa o SBT após 15 anos