IBGE revisa PIB de 2016 e queda sai de 3,5% para recuo de 3,3%

Uma queda inferior à detectada no consumo das famílias, que representa quase 63% do PIB, ajudou a melhorar o resultado

© Reuters / Pilar Olivares

Economia desempenho 09/11/18 POR Folhapress

Revisão do PIB (Produto Interno Bruto) de 2016 divulgada nesta sexta-feira (9) mostra que o desempenho da economia em 2016 foi um pouco menos ruim do que apontavam dados preliminares. 

PUB

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB caiu 3,3% em 2016 em comparação ao recuo de 3,5% apontado antes da revisão. 

Uma queda inferior à detectada no consumo das famílias, que representa quase 63% do PIB, ajudou a melhorar o resultado. 

Segundo a revisão, o consumo caiu 3,8% em relação à queda de 4,3% apontada anteriormente. 

As revisões do PIB anual são feitas nos dois anos seguintes à primeira publicação de acordo com o maior volume de informações obtido pelo IBGE. Assim, a instituição consegue apresentar um retrato mais detalhado e estruturado da economia. 

Essa foi a segunda e última revisão do PIB de 2016. No próximo dia 30, a instituição vai divulgar a primeira revisão do PIB de 2017, além de informações mais detalhadas sobre os trimestres de 2016.   

Será possível saber, então, se a fotografia da recessão pela qual passou a economia brasileira é ou não menos trágica. 

A partir dos dados hoje disponíveis sabe-se que a queda acumulada no período recessivo foi de 8,2%. 

A recessão teve início no segundo trimestre de 2014 e terminou no quarto trimestre de 2016, segundo o Codace, um comitê de economistas abrigado na Fundação Getulio Vargas que se dedica a determinar a duração e a intensidade dos ciclos econômicos.

+ Justiça regulamenta reajuste a plano de saúde para quem faz 59

CONSTRUÇÃO CIVIL

Em 2016, segundo o IBGE, o setor de serviços perdeu 2,3% (ante 2,6% anteriormente), acumulando queda 4,9% nos anos de 2015 e 2016. 

No caso da indústria, a queda se intensificou (de -4% para -4,6%), assim como na agropecuária (de -4,3% antes da revisão para -5,2%) – a primeira queda após três anos consecutivos de crescimento.

Entre 2015 e 2016 a indústria acumula uma redução de 10,1% nos, com destaque para a construção, cujo recuo foi de 10% só em 2016. 

No biênio 2015-2016, a construção acumula queda de 18,1%.

A queda do consumo, no entanto, foi menos intensa. O recuo no setor que representa 62,8% do PIB, foi de 3,8%, ante queda de 4,3% anteriormente. 

Já o consumo do governo cresceu 0,2%. A primeira leitura apontava queda de 0,1%. 

Os investimentos, compostos por construções, máquinas e equipamentos, produtos de propriedade intelectual e outros ativos fixos, também tiveram desempenho piorado. 

Eles caíram 12,1% (ante queda de 10,3% anteriormente). Com isso, a taxa de investimento em 2016, em 15,5%, foi a menor da série iniciada em 1995.

Em 2016, o setor externo contribuiu positivamente para o PIB. Como já havia ocorrido em 2015, as exportações apresentaram um aumento em volume de 0,9%. As importações caíram 10,3%. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama A Grande Conquista 2 Há 14 Horas

Ex-Polegar pega faca durante discussão e é expulso de reality

politica Arthur Lira Há 15 Horas

Felipe Neto é autuado por injúria em inquérito aberto a pedido de Arthur Lira

mundo Posição de Lótus Há 16 Horas

O misterioso caso da múmia escondida em estátua de Buda

fama GISELE-BÜNDCHEN Há 16 Horas

Gisele Bündchen recebe apoio de prefeito após chorar durante abordagem policial nos EUA

lifestyle Signos Há 17 Horas

Quatro signos que nasceram para serem famosos

brasil Santa Catarina Há 16 Horas

Homem morre após ser atacado por quatro pitbulls em quintal de casa em SC

fama Iraque Há 13 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

fama SAMARA-FELIPPO Há 11 Horas

Filha de Samara Felippo é alvo de racismo em escola, diz site

brasil MORTE-SP Há 10 Horas

Morte de jovem após deixar sauna gay causa pânico; relembre histórico

economia REINHART-KOSELLECK Há 14 Horas

Quem é o historiador lido por Haddad após bronca de Lula