Acampamento pró-Lula é desmontado em Curitiba, mas vigília permanece

Manifestantes dizem que decisão foi tomada por 'medida de segurança'

© Mauro Calove / Instituto Lula

Brasil Apoiadores 09/11/18 POR Folhapress

Um acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos arredores da Polícia Federal do Paraná, onde o petista está detido, foi desmontado no final de outubro, cerca de duas semanas atrás.

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Segundo os manifestantes, a decisão de encerrar o acampamento foi tomada por "medida de segurança".

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"Já sofremos sete atentados e respondemos a quatro processos judiciais, ainda hoje sofremos diversas ameaças, e, por cortes de gastos e por número reduzido de pessoas, o acampamento opta em transformar a luta do espaço físico fixo para uma luta itinerante e virtual", informou a organização do acampamento.

Outros grupos, porém, permanecem mobilizados na região, em protesto contra a prisão de Lula, que eles consideram um prisioneiro político.

O acampamento ficava em um terreno a cerca de um quilômetro da sede da PF, em Curitiba. Batizado de Acampamento Marisa Letícia, o local concentrava militantes que protestavam contra a prisão do ex-presidente, condenado pelo juiz Sergio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.

Na época em que Lula foi detido, em abril, manifestantes acamparam durante semanas em volta da PF. Com o tempo, o grupo se concentrou no terreno.

Desde o início, houve relatos de episódios de violência e ameaça. Em abril, duas pessoas ficaram feridas após um ataque a tiros. Membros também relataram uma tentativa de atropelamento. Os episódios ainda são investigados pela Polícia Civil do Paraná.

Mais recentemente, uma das organizadoras do acampamento, Edna Dantas, que foi candidata a deputada estadual, foi detida pela PM durante protesto nas comemorações do Sete de Setembro, em Curitiba, mas liberada a seguir. 

Com a desmobilização do acampamento, o principal ponto de encontro dos militantes é a Vigília Lula Livre, num terreno alugado em frente à sede da PF. 

Lá, são realizadas atividades culturais e políticas diárias. O local tem uma cozinha comunitária, uma biblioteca e sobrevive de doações. Os manifestantes, porém, não dormem no terreno.

"A Vigília Lula Livre prossegue na resistência com atividades diárias em defesa do julgamento justo e da ampla defesa para o ex-presidente Lula", informou o grupo, em nota. Com informações da Folhapress.

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