Sob ameaça de Bolsonaro, EBC abre demissão voluntária

O presidente eleito e membros de seu futuro governo ameaçaram extinguir estruturas da empresa, como a TV Brasil

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Economia sERVIDORES 23/11/18 POR Folhapress

A EBC (Empresa Brasil de Comunicação), empresa pública federal responsável pela Agência Brasil, a TV Brasil e a Rádio Nacional, entre outros veículos, informou a seus funcionários nesta sexta (23) que abrirá uma segunda rodada de adesões ao Plano de Demissão Voluntária (PDV).

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O novo PDV é efetivado em um momento em que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e membros de seu futuro governo ameaçam extinguir estruturas da empresa, como a TV Brasil, o que já tem gerado reação de funcionários.

O objetivo, segundo o comunicado enviado aos trabalhadores por email, é "readequação da estrutura organizacional da EBC, redimensionamento da força de trabalho e redução de custos". O programa de demissões será aberto na próxima terça (27).

Segundo integrantes do governo, o PDV foi definido há cerca de dois meses e autorizado pelo Ministério do Planejamento, em uma tentativa de enxugar o quadro de funcionários. O ex-presidente da empresa Laerte Rímoli definiu a EBC, em dezembro passado, como um "mastodonte".

+ Caixa anuncia nova etapa de plano de demissão voluntária

"Diferentemente do primeiro PDV, iniciado em dezembro de 2017, neste todos os empregados do quadro da empresa poderão aderir, independentemente de idade ou tempo de casa", informou a direção da EBC, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República.

A empresa tem hoje 2.282 funcionários. Na primeira rodada, 96 funcionários aderiram, porque havia restrição de idade -o interessado precisava ter no mínimo 53 anos. O governo separou R$ 80 milhões para bancar o PDV deste ano.

O comunicado informa, que, "como incentivo financeiro, os empregados que aderirem vão receber valor referente a 24 salários mensais, limitado ao valor máximo mensal de R$ 9.800 (teto de R$ 235.200)", além de um incentivo social que não pode ultrapassar R$ 300 mil.

Em 2017, segundo o então presidente, a empresa teve um custo de R$ 680 milhões, sendo que R$ 350 milhões eram gastos em salários. A intenção do futuro governo é cortar o valor total para pelo menos a metade. A ideia é manter a NBR (agência oficial do governo), a Rádio Nacional e a Voz do Brasil. Com informações da Folhapress.

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