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O protesto foi convocado a propósito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, estabelecido pelas Nações Unidas, e que se assinala no domingo (25).
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As manifestantes, sobretudo mulheres, embora também tivessem participado homens e crianças, exibiam mensagens como "contra a discriminação e a violência", "eu sou minha", ou "não é normal que seja normal".
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A manifestação começou às 14h na praça da República, em Roma, e percorreu as principais ruas da capital italiana, terminando quatro horas depois na praça de São João de Latrão.
O parlamento italiano lançou nos últimos dias uma campanha sob o lema "não é normal que seja normal", de sensibilização para a violência contra as mulheres.
A campanha lembra Desirée Mariottini e Pamela Mastropietro, duas mulheres que foram brutalmente assassinadas este ano, causando comoção nacional em Itália, mas também todas as 32 vítimas de violência de gênero registradas nos primeiros nove meses do ano, segundo dados da polícia italiana.
Entre as iniciativas dos últimos dias para repudiar a violência contra as mulheres, os jogadores de futebol da primeira liga italiana usaram uma marca vermelha pintada na cara durante as competições deste fim-de-semana. Com informações da Lusa.