Trump confirma acordo com México sobre asilo de migrantes

Até que os pedidos de asilo sejam analisados pelos tribunais americanos, requerentes não poderão entrar nos Estados unidos

© ERIC THAYER / Reuters

Mundo Impasse 25/11/18 POR Lusa

Presidente norte-americano anunciou neste sábado (24) que os migrantes requerentes de asilo permanecerão no México enquanto os seus pedidos estiverem a ser examinados nos Estados Unidos, confirmando um acordo revelado pelo futuro governo mexicano.

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"Os migrantes na fronteira sul não poderão entrar nos Estados Unidos até que as suas reivindicações sejam aprovadas individualmente pelos tribunais", disse Donald Trump.

O acordo já tinha sido mencionado pelo futuro governo mexicano, em entrevista ao jornal Washington Post.

"Por enquanto, acordamos com esta política de 'Remain in Mexico' (permanecer no México)", afirmou Olga Sánchez Cordero, nova ministra do Interior do presidente eleito Andrés Manuel López Obrador, que toma posse no dia 1º de dezembro.

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Na mesma entrevista, ela se referiu ao acordo como "uma solução a curto prazo".

O acordo, qualificado pelo jornal como uma vitória para o presidente norte-americano, Donald Trump, modifica os princípios da política de asilo que tem sido seguida e coloca uma barreira aos migrantes da América Central que tentam alcançar os Estados Unidos para escapar da pobreza e da violência nos seus países.

"A solução de longo e médio prazo é que as pessoas não migrem", disse a futura ministra do Interior mexicana.

Sánchez Cordero acrescentou: "O México tem os braços abertos mas, imagine, uma caravana atrás da outra, isso também será um problema para nós".

A primeira caravana de migrantes, que partiu das Honduras no dia 13 de outubro, começou a chegar na semana passada à cidade fronteiriça mexicana de Tijuana, onde milhares permanecem acampados à espera de asilo nos Estados Unidos.

No entanto, o governo Trump expressou repetidamente a sua oposição à entrada destes migrantes no país.

A Casa Branca ordenou, no fim de outubro, o destacamento de mais de cinco mil soldados na fronteira e já emitiu um decreto que impede os migrantes de arranjarem asilo no estado norte-americano.

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