© Reprodução
Após o assassinato do jogador Daniel Corrêa e a repercussão do caso envolvendo a família Brittes, uma jovem homônima de Allana Brittes - filha de Edison Brittes, autor confesso do crime - passou a ser confundida e receber ameaças.
PUB
Segundo destaca o UOL, a estudante de direito Alanna Britez, de 29 anos, mora em Curitiba e tem o nome muito parecido com o da suspeita Allana Brittes, de 18. A suspeita está presa e foi indiciada por fraude processual e coação a testemunhas.
Alanna não é da mesma família que os suspeitos e nunca teve nenhum contato com eles. No entanto, a estudante curitibana tem sofrido consequências devido ao nome semelhante.
+ Corpo da turista morta em trilha de Arraial do Cabo é levado para SC
Ela conta que ficou sabendo da morte de Daniel pela imprensa e percebeu a coincidência com o nome. "Desde o primeiro dia, essa história me estressou do começo ao fim", ela conta. "Um dia acordei e tinham muitas chamadas, muitas mensagens no WhatsApp."
Em entrevista ao UOL, Alanna disse ainda que passou a receber centenas de pedidos de amizade em suas redes sociais. A procura pelo seu nome acontecia principalmente quando os jornais falvam sobre o caso na televisão.
"Minha família me ligou, o pessoal da faculdade ficou preocupado achando que era eu", diz a jovem.
"A dona do apartamento onde moro não me conhece pessoalmente, só por Whats. No dia que saiu a notícia, ela ficou preocupada, achando que estava lidando com uma criminosa", contou.
Alanna disse ainda que enfrenta piadas de conhecidos e amigos que lhe perguntam: "Já matou alguém hoje?"
Depois da confusão e das brincadeiras de mal gosto, a estudante também foi vítima de ameaças surgiram em suas redes sociais. Segundo ela, cerca de vinte desconhecidos enviaram mensagens de ódio achando se tratar da suspeita de envolvimento com a morte de Daniel.
"Uma pessoa disse que ia me hackear, ia expor tudo da minha vida, ia expor foto íntima minha, me ferrar de tudo quanto é jeito. No fim do dia comecei a chorar, mas eu não podia excluir minhas redes porque isso seria dar razão a eles", afirma a universitária.
As coincidências também atingiram o pai de Alanna. "O meu pai ficou bem estressado, magoado, no trabalho ficam falando 'ah, tua filha fez isso, aquilo...' enche o saco", contou.
Os pais da estudante de direito Alanna moram no mesmo bairro onde mora a suspeita Allana. Além disso, ela tem um tio chamado Edson Britez, quase homônimo de Edison Brittes, o Juninho Riqueza.
"Eu nunca imaginei que pudesse passar por algo assim", disse a xará da adolescente que está presa. "É triste porque o brasileiro não sabe usar rede social direito", lamentou.