Mercado imobiliário do Rio cresce 1% no primeiro semestre

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro cresceu 1% no primeiro semestre do ano, em comparação ao mesmo período de 2013, de acordo com levantamento da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi).

© DR

Economia Levantamento 22/07/14 POR Agência Brasil

“Apesar de termos tido um semestre com muitos feriados e Copa do Mundo, com decréscimo de 1% no lançamento de imóveis residenciais, acho que o resultado foi bastante animador, superando o que a gente esperava”, avaliou hoje (22) o presidente da Ademi, João Paulo Rio Tinto de Matos. Entre janeiro e junho deste ano, o número de lançamentos na capital fluminense chegou a 8.112.

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Dos 26 bairros cariocas onde ocorreram lançamentos de unidades habitacionais no primeiro semestre, a Tijuca, na zona norte da cidade, mostrou a maior alta: 204% em relação a igual semestre de 2013. Foram 255 unidades lançadas, contra 84 no acumulado de janeiro a junho do ano passado.

Matos apontou que a implantação de unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e a melhoria da mobilidade urbana viabilizaram  os empreendimentos em várias regiões do Rio. “Tem uma série de empreendimentos que só foram possíveis porque as regiões estavam pacificadas. A Tijuca  é um grande exemplo disso. Só se tornou um bairro desejado a partir do momento em que  houve a pacificação”. 

Segundo ele, o Mundial de futebol não contribuiu para elevar os preços dos imóveis no Rio. “A Copa não tem essa capacidade de fazer subir o preço dos imóveis para venda. Para locação, até pode ser, porque houve uma demanda muito grande. Mas, para venda, não.”

A Ademi trabalha com expectativa de expansão no ano de 5%. “A economia continua estabilizada. Apesar de a inflação ter subido um pouco, isso não se reflete no custo dos imóveis, nem no custo do financiamento imobiliário. Também não se reflete no ponto de vista de você ter mais ou menos crédito para a aquisição de imóvel”, disse o presidente da entidade.

Matos destacou que ainda há um déficit habitacional elevado no Rio de Janeiro. Estudo feito pela Fundação João Pinheiro, com base em números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o déficit no estado do Rio de Janeiro alcançou 444.142 unidades naquele ano. Na região metropolitana do Rio, o número totalizava 331.260.

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