© Reuters
De acordo com Dunga, na altura que jogava pelo clube no Japão, entre 1995 e 1998, o agora técnico terá emprestado US$ 270 mil ao clube para que a direção pagasse à empresa de marketing Image Promotiom Company, que estaria até encarregue dos direitos de imagem do ex-jogador.
PUB
O dinheiro terá sido devolvido, na íntegra, em 2002 mas, de acordo com a Receita Federal, o técnico da seleção nacional não pagou imposto sobre a movimentação de dinheiro fora do Brasil. Dunga já terá apresentado recurso sobre o pagamento dos R$ 907 mil exigidos pela Receita mas o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) negou o pedido.
O valor cobrado, segundo o Carf, incluiu o imposto de renda que ainda não terá sido pago, no total de R$ 325.752,21 mais duas multas, avaliadas em R$ 370.960,10 e ainda juros pelo tempo que já passou, no valor de R$ 210.444,59, totalizando a dívida completa de Dunga em pouco mais de R$ 907 mil, segundo dados da Folha de São Paulo.
No entanto, o valor aqui apresentado foi contabilizado até 2007. Com a inflação acumulada até junho desse ano, o montante em dívida poderá chegar aos R$ 1,3 milhões. O Carf informa que Dunga não terá apresentado receita ao fisco pelo empréstimo ao seu clube.
Ao mesmo tempo não registro de nenhuma transação uma vez que o técnico deu o valor em dinheiro e o empréstimo foi pago da mesma forma. Para Dunga, não deveria ser preciso pagar imposto sobre a transação uma vez que não houve “acréscimo patrimonial”.