Lava Jato: Justiça determina soltura de cunhada de ex-tesoureiro do PT

Marice Correa de Lima era acusada de participar de um esquema de desvio de verbas na construção da sede da Petrobras na Bahia

© Agência Brasil

Política Ação 01/12/18 POR Folhapress

A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na Lava Jato, negou o pedido do Ministério Público Federal para prorrogar por tempo indeterminado a prisão de Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto. Com a decisão, Marice será colocada em liberdade.

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Marice era acusada de participar de um esquema de desvio de verbas na construção do prédio conhecido como Torre Pituba, sede da Petrobras na Bahia.

O empreendimento foi feito com dinheiro da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, e construído pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.

Os procuradores afirmam que Marice arrecadou "significativas quantias de vantagens indevidas" para o PT relativas ao empreendimento Torre Pituba.

Em seu depoimento, Marice Correa disse desconhecer José Nogueira, representante da OAS no empreendimento da Torre Pituba.

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Contudo, segundo a Procuradoria, a quebra do sigilo telefônico de Marice indicou um relacionamento direto com ele. Ao todo, os dois conversaram por telefone dez vezes em três meses durante o ano de 2012, sete delas no mesmo dia.

"Há elementos mais do que suficientes indicando a necessidade da prisão preventiva de Marice Correa", afirmam os procuradores.

A juíza considerou que "em que pese presentes provas de materialidade e autoria delitiva em relação a Maurice Lima não há indícios de que a investigada permaneça na atividade criminosa".

A magistrada também diz que "não há elementos que apontem para ocultação de patrimônio ou sinais de que possa interferir na colheita de provas".

"Igualmente não há indicativo de que pretenda se furtar à aplicação da lei penal. Assim julgo que não estão presentes os requisitos para a prisão preventiva."

Gabriela Hardt estipula medidas cautelares como a proibição de deixar o país e de manter contato com os demais investigados (salvo familiares).

Marice foi alvo de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça Federal na última sexta (23). Estava detida na carceragem da Superintendência da PF, em Curitiba.

Em abril de 2015, Marice chegou a ficar uma semana presa, a pedido do MPF (Ministério Público Federal). Ela foi acusada de ocultar valores ilícitos para sua irmã, Giselda, mulher de Vaccari. Mas, segundo a defesa, a mulher que aparecia nas imagens que o MPF apontou como prova do crime era a própria Giselda. Isso fez com que Marice fosse liberada pelo juiz Sergio Moro.

A reportagem tenta contato com a defesa de Marice. Com informações da Folhapress.

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