Avanço dos carros elétricos pode matar a indústria de petróleo?

Segundo o economista-chefe da BP, a demanda pelo combustível será ainda maior em 2040

© Pixabay

Tech opinião 02/12/18 POR Folhapress

O avanço dos carros elétricos não deve derrubar a demanda global por petróleo até 2040, segundo estudo anual produzido pela empresa britânica do setor de energia BP.

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Segundo Spencer Dale, economista-chefe da companhia, essa demanda seria maior em 2040 do que em 2016 inclusive no cenário mais favorável aos veículos elétricos traçado no estudo, no qual eles formariam uma frota de 1 bilhão de carros em 2040.

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Nesse caso, o uso dos carros elétricos seria responsável por uma redução de 10 milhões de litros de combustível líquido usados por dia.

Por outro lado, a demanda por petróleo seria mantida pela produção de matéria prima para produtos petroquímicos, especialmente para a indústria.

Segundo a BP, estão em circulação cerca de 3 milhões de carros elétricos, uma pequena fração dos 1 bilhão de veículos de passeio mundo afora.

O cenário de maior avanço desse tipo de veículo proposto pela BP aconteceria como resultado de sanções à venda de carros de combustão interna em todo o mundo. Nesse caso, a BP espera que metade dos carros seja movido segundo a empresa.

"A previsão de que carro elétrico vai matar a indústria de petróleo não se sustenta na matemática", disse Spencer Dale, economista-chefe da BP em evento para jornalistas no qual a pesquisa foi apresentada em São Paulo.

No cenário principal da companhia, o número de carros elétricos chegará a 15% da frota, mas por conta de sua maior intensidade de uso em relação aos carros movidos a combustível líquido, representará 30% dos quilômetros percorridos por veículos de passageiros.

A BP espera que a demanda por energia cresça entre 20% e 30% até 2040. Esse aumento será puxado principalmente pelos países em desenvolvimento, majoritariamente na Ásia, explica Dale.

Isso acontece porque nessas regiões acontecerão as maiores migrações de pessoas das classes mais baixas de renda para a classe média.

Essa mudança de faixa de renda leva a transformações no perfil de consumo que implicam mais gasto de energia, incluindo compra de aparelhos eletroeletrônicos.

Já nos países desenvolvidos, o crescimento econômico, que tende a aumentar a demanda de energia, terá seu efeito sobre o setor equacionado por ganhos de eficiência energética.

Dale diz acreditar que a maior parte do crescimento da oferta de energia virá de fontes renováveis, em especial energia eólica, solar e bioenergia.

As fontes renováveis deverão crescer cinco vezes no período e ter sua participação na produção de energia elevada de seus 3% atuais para 14%. O avanço virá do ganho de competitividade das tecnologias usadas na produção a partir dessas fontes. Com informações da Folhapress. 

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