Brasil sobe dez posições em ranking de países com maior risco climático

O país passou de 89º para 79º em 2017, na comparação com 2016

© Reuters

Mundo Seca 04/12/18 POR Estadao Conteudo

Eventos extremos como secas e chuvas intensas, com deslizamentos de terra, têm sido cada vez mais frequentes no Brasil e já deixam o País numa situação mais vulnerável em termos de perdas. É o que mostra a nova edição do Índice Global de Risco Climático, elaborado pela organização Germanwatch e lançado nesta terça-feira (4) na Conferência do Clima da ONU que ocorre em Katowice (Polônia).

PUB

O Brasil subiu dez posições no ranking de países mais impactados por eventos climáticos extremos, passando de 89º para 79º em 2017, na comparação com 2016.

O ano passado, de acordo com o levantamento, foi o campeão em perdas relacionadas ao clima. Pelo menos 11.500 pessoas morreram em decorrência de eventos climáticos extremos, que levaram a prejuízos de cerca de US$ 375 bilhões.

O principal vetor das perdas e danos foi a temporada de furacões particularmente forte que atingiu o Mar do Caribe. Tanto que Porto Rico e Dominica foram os países que, respectivamente, ocupam o primeiro e o terceiro lugar no ranking. Ambos foram fortemente atingidos pelo furacão Maria, um dos furacões que mais causou mortes e prejuízos já registrados.

"Tempestades recentes com níveis de intensidade nunca antes vistos tiveram impactos desastrosos", afirmou David Eckstein, da Germanwatch, principal autor do índice, em comunicado distribuído à imprensa.

+ Passageiros vivem momentos de pânico dentro de avião na Rússia

O segundo país no ranking foi o Sri Lanka. Lá, chuvas excepcionalmente fortes causaram inundações que mataram 200 pessoas e deixaram centenas de milhares de pessoas desabrigadas. Esse tipo de evento - tempestades e suas diretas implicações, como inundações e deslizamentos de terras - foi a principal causa de dano em 2017. Entre os dez países mais afetados, quatro foram atingidos por ciclones tropicais.

Apesar de os países em desenvolvimento estarem entre os mais afetados e também serem os que mais têm dificuldade para se recuperar (oito dos dez mais afetados são nações com baixa renda), o aumento do risco também se observa em países ricos. Portugal, por exemplo, passou da 21ª posição no ranking em 2016 para a 11ª na edição deste ano, por causa dos incêndios florestais. No caso dos Estados Unidos, a mudança foi ainda maior: saltaram da 28ª posição para a 12ª, também como reflexo dos furacões.

De 1998 a 2017, Porto Rico, Honduras e Mianmar foram as nações mais afetadas, de acordo com o índice de longo prazo. Neste período, globalmente mais de 526.000 mortes foram diretamente ligadas a mais de 11.500 eventos climáticos extremos. Os danos econômicos foram de aproximadamente US$ 3,47 trilhões.

Para o futuro, a tendência é que esses eventos piorem no mundo inteiro com a intensificação das mudanças climáticas, alerta o relatório. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Equador Há 17 Horas

Imagens fortes! Vídeo mostra assassinato de Miss Landy Párraga

mundo Kristi Noem Há 17 Horas

Governadora cotada para ser vice de Trump matou a tiros o próprio cão

justica Raul Pelegrin Há 17 Horas

Homem que cortou corda de trabalhador foi espancado antes de morrer

mundo Aviões Há 10 Horas

Piloto alcoolizado leva Japan Airlines a cancelar voo nos EUA

brasil São Paulo Há 9 Horas

Adolescente tem membros amputados após descarga elétrica de 8 mil volts

brasil Brasil Há 16 Horas

Ponte é arrastada pela correnteza enquanto prefeita grava vídeo; veja

fama Demi Moore Há 15 Horas

Filhas de Demi Moore e Bruce Willis combinam biquínis nas férias; veja

esporte Liga dos Campeões Há 15 Horas

Brilho de Vini Jr: Dois gols e uma reverência contra o Bayern de Munique

esporte Ayrton Senna Há 16 Horas

Trinta anos sem Ayrton Senna; relembre momentos marcantes

mundo RÚSSIA-UCRÂNIA Há 15 Horas

'Castelo do Harry Potter' é destruído após ataque russo no porto de Odessa