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De acordo com o levantamento da CNI, sobre a disponibilidade dos empresários em investir em novas tecnologias, a indústria está apresentando uma maior dificuldade no acesso a ferramentas que significam progresso.
No setor das energias renováveis estão registradas 64 novas tecnologias e em somente dois casos é que o investimento chega a 70% do total de novas ferramentas adotadas. Nas restantes tecnologias, só existe 10% de interesse no investimento, conta o GLOBO.
O diário avança ainda que, no setor do vestuário, a tendência de desinteresse em novos investimentos se mantém. Somente no setor automotivo é que se registra uma procura ativa pelo progresso tecnológico. Num setor com 37 novas tecnologias, entre 51% e 70% dos empresários investem em pelo menos 27.
“Há uma heterogeneidade grande no parque fabril brasileiro. Temos máquinas antigas, com até dez anos de uso a mais do que os equipamentos na Europa”, declarou Marcelo Pio, especialista de Desenvolvimento Industrial, da Unidade de Estudos e Prospetiva (Uniepro) da CNI.
A falta de investimento, aponta o CNI, se justifica com o receio dos empresários em apostar capital em uma altura de incertezas econômicas, conta o Globo.