Vigilância Sanitária orienta bares e restaurantes do Rio para Olimpíadas

De olho nos Jogos Olímpicos de 2016, a Vigilância Sanitária iniciou um trabalho de prevenção de danos à saúde em estabelecimentos do município, para que, até a data do evento, todos atendam às normas de higiene sanitária.

© Reuters

Brasil Prevenção 28/07/14 POR Agência Brasil

Bares, lanchonetes, hotéis e restaurantes das áreas mais movimentadas da capital fluminense serão catalogados e, em caso de irregularidades, orientados pelos agentes da vigilância para adequar os serviços às exigências sanitárias.

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De acordo com o subsecretário de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Arnaldo Lassance, o trabalho é fundamentalmente educativo, informativo e de orientação para trabalhadores que manipulam, produzem e comercializam alimentos. Lassance disse que, nesse trabalho prévio, avalia-se todo o processo de trabalho, bem como a capacidade dos trabalhadores e como eles manipulam os alimentos. "Fazemos um pente fino nesses estabelecimentos”, explicou.

Quando são encontradas irregularidades, os responsáveis pelos estabelecimentos são orientados a mudar o que é preciso em termos de armazenamento, manipulação, conservação e limpeza do ambiente. As recomendações são dadas em palestras, cursos e manuais. Nas avaliações, amostras de alimentos também são recolhidas para análises laboratoriais. Após a primeira inspeção, a vigilância dá um prazo para que bares, restaurantes e hotéis corrijam as irregularidades.

“Caso isso não tenha ocorrido, dependendo da gravidade da situação, podemos emitir um termo de intimação ou até de interdição, com inutilização de alguns alimentos. Depois disso, damos um novo prazo, normalmente mais curto, e retornamos ao local para fazer nova avaliação. Na segunda ou terceira avaliação, podemos até interditar o estabelecimento, se for constatado que não foram cumpridas exigências feitas anteriormente”, explicou o subsecretário.

Dois anos antes do início da Copa do Mundo, a Vigilância Sanitária fez ações semelhantes, inspecionando cerca de 2.500 estabelecimentos e colhendo amostras de alimentos, das quais 15% apresentaram índices insatisfatórios. Antes de aplicar sanções, os comerciantes receberam orientação da vigilância, o que, segundo Lassance, permitiu que as interdições caíssem à metade.

“Para a Copa do Mundo, foi um trabalho relativamente grande. Para as Olimpíadas, haverá uma concentração muito maior, não só de estabelecimentos envolvidos, mas um número de pessoas muito maior. Temos notado, em experiências parecidas, como as operações feitas no Carnaval e no Ano Novo, eventos que reúnem um número significativo de pessoas, redução significativa nas interdições, além de melhoria significativa na prestação de serviços no setor, com ações mais intensivas para informar e educar o comerciante”, concluiu Lassance.

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