"Polarização na política leva a más companhias"

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), disse hoje (30), em entrevista coletiva, que o Brasil está pronto para mudanças na política. De acordo com Campos, isso inclui a reforma política. Para mostrar que as mudanças já estão em curso, ele citou estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), segundo o qual mais de 100 congressistas não vão buscar a reeleição no Legislativo.

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Política Eduardo Campos 30/07/14 POR Agência Brasil

 

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Eduardo Campos defende uma reforma política profunda, que leve em conta tais mudanças, evitando as “meras reformas eleitorais” que costumam ser feitas em véspera de eleições. “Creio que  virá uma mudança muito importante do voto, do exercício da cidadania brasileira, que nos ajude a ter um Congresso e uma governança do Executivo capazes de fazer alianças em torno de programas. Como se faz em outras grandes economias. Na Alemanha, a coalizão é feita discutindo-se mérito. Programa na França é assim, na Inglaterra é assim”, afirmou.

O candidato conversou com os jornalistas após participar de sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Campos voltou a criticar alianças feitas pelo atual governo e pelo anterior com políticos que, para ele, representam “a velha política”.

“É possível fazer governo assim desde que não se submeta o Brasil à mesma polarização que impõe aos polos as más companhias que sufocam os avanços da democracia, o aperfeiçoamento da governança e distanciam a sociedade da política”, explicou.

Momentos antes, ao falar aos empresários, Campos citou os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL) como exemplos desse tipo de político e disse que “o Brasil não aguenta mais quatro anos na companhia” deles.

Perguntado sobre políticas de desenvolvimento regionais, especialmente para o Norte e o Nordeste, o candidato disse que a indústria nacional, em geral, está enfrentando um momento duro. O caminho é abrir espaço para a inovação e a melhoria da infraestrutura que torne os estados dessas regiões atrativos, afirmou.

“Se é desafiador fazer indústria em áreas mais próximas do mercado, com renda maior e logística, é lógico que no Norte e no Nordeste, que não têm a mesma logística de estradas, ferrovias e portos, é mais difícil ainda”, destacou.

No caso da Zona Franca de Manaus, especificamente, o candidato defendeu acordos bilaterais que permitam a exportação de produtos desta área para o Pacífico. “Estamos perdendo esse mercado para as indústrias asiática e mexicana. Visitamos fábricas no polo e ouvimos o senhor da fábrica dizer que poderia empregar 50% mais, produzindo 70% mais, mas que não está fazendo isso por falta desses acordos bilaterais.”

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