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A espionagem ocorreu enquanto a mulher do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, ocupava o cargo de secretária de Estado na administração de Barack Obama. De acordo com o jornal alemão “Süddeutsche Zeitung”, o serviço de Inteligência Federal da Alemanha (BND, na sigla em alemão), terá espionado, pelo menos uma vez, as comunicações de Hillary Clinton.
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Além do grampo colocado nos telefones e celular da então secretária de Estado dos EUA, a inteligência alemã terá ainda espionado um membro aliado na Nato/Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), escreve o jornal “O Globo”.
A investigação feita pelo jornalista Georg Mascolo mostra que, nos últimos anos, um agente da BND terá atuado de forma dupla trabalhando também para o serviço de inteligência norte-americano, a CIA. A agência terá pago cerca de 25 mil euros ao agente alemão em troca de documentos secretos da BND aos EUA.
Na altura em que os grampos a Angela Merkel foram descobertos, a chanceler criticou a ação dos EUA. “Espionar amigos é totalmente inaceitável”, disse Merkel na altura. O chefe do gabinete do presidente Barack Obama respondeu, entretanto. “Não é necessário fazer um escândalo com relação a isso, já que vocês fazem o mesmo: escutam as conversas de seus amigos”, disse Dennis McDonough.