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As medidas anunciadas pelo presidente da França, Emmanuel Macron, para tentar apaziguar os milhares de "coletes amarelos" que tomam há semanas rodovias e ruas do país custarão entre € 8 bilhões e € 10 bilhões (entre R$ 35 bilhões e R$ 44 bilhões) aos cofres públicos.
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O pacote de bondades inclui o aumento de € 100 (R$ 442) do salário mínimo, hoje na casa dos € 1.500 (R$ 6.600), a desoneração dos pagamentos por jornada suplementar e a suspensão do reajuste de um tributo sobre a aposentadoria de quem recebe até € 2.000 (R$ 8.800) por mês.
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A recuperação do poder aquisitivo se consolidou ao longo dos protestos como principal reivindicação do movimento, que inicialmente se articulou em torno da rejeição à alta de um imposto sobre combustíveis.
Por causa dessa conjunção de fatores, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, previu que o crescimento do país no quarto trimestre de 2018 perderia 0,1 ponto percentual, o que se refletiria numa evolução anual do PIB (Produto Interno Bruto) inferior ao 1,7% previsto até aqui.
Com crescimento menor e portanto menor arrecadação, a proporção do déficit em relação ao PIB pode chegar a um saldo negativo de cerca de 3,5%, superando o teto de 3% que acende o alerta vermelho das autoridades europeias. LN
Com informações da Folhapress.