Campinas: atirador escreveu sobre 'fazer algo grande' e cogitou chacina

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (14), o delegado Hamilton Caviolla leu dois trechos das primeiras anotações encontradas

© Reuters

Justiça massacre 14/12/18 POR Folhapress

A polícia fez uma segunda varredura na casa de Euler Fernando Grandolpho, 49, responsável pelo ataque à Catedral de Campinas na última terça-feira (11).

PUB

Foram encontradas mais munições das duas armas que Euler portava no ataque, carregadores novos, recortes de jornais, anotações mais antigas que as primeiras encontradas logo após ao ataque, dois porta-CD e uma pequena quantidade de maconha. Os materiais ainda serão analisados pela polícia.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (14), o delegado Hamilton Caviolla leu dois trechos das primeiras anotações encontradas. Em uma delas, de dezembro de 2017, Euler menciona a arma usada no ataque.

Em outra anotação, de agosto de 2018, Euler menciona a necessidade de "fazer algo grande" para provocar o "estado a investigar" os "verdadeiros culpados". Pelos escritos, o atirador cogita, inclusive, um massacre.

Conforme a data do ataque se aproximava, as anotações se tornavam "mais ácidas", segundo o delegado José Henrique Ventuera, que também participa do caso.

+ Campinas: arma de atirador pode ter sido roubada de praticante de tiro

+ Atirador de Campinas usou pistola comprada ilegalmente, diz polícia

+ Atirador de Campinas mencionou massacres em diário

Ele atribui esses trechos a uma possível "mania de perseguição" do atirador. Euler chegou a tentar fazer um boletim de ocorrência no passado, que, segundo Ventura, o próprio Euler não levou a frente.

A polícia já descartou qualquer relação entre atirador e vítimas, feridos e religiosos. As poucas menções à religião em suas anotações, até agora, falam da atuação do pai como ministro da eucaristia. Em suas anotações, Euler também criticava a família.

As munições encontradas são antigas e as armas usadas pelo atirador estavam com a numeração raspada. A polícia de Campinas já pediu à Polícia Federal uma perícia nesses materiais.

Próximos passos da polícia agora serão de ouvir testemunhas, vítimas que foram feridas e familiares do atirador, para conhecer mais sobre motivação e origem das armas.

Também foi solicitado ao Ministério Público de Carapicuíba, onde Euler trabalhou, informações sobre seu cargo, entrada e motivos da exoneração. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Insólito Há 17 Horas

Viúvo casa com sogra e cerimônia é organizada pelo sogro; entenda

mundo RÚSSIA-UCRÂNIA Há 16 Horas

Putin ameaça ataque nuclear contra o Ocidente na Ucrânia

mundo França Há 11 Horas

Jovem mata a avó com serra elétrica e tenta esconder corpo no galinheiro

mundo Espanha Há 13 Horas

Jovem morre atropelado por metrô após descer à linha para urinar

mundo México Há 18 Horas

Três turistas são mortos e jogados em poço em viagem de surf no México

mundo EUA Há 10 Horas

Homem dispara contra padre durante missa e arma trava: "Milagre"

fama GABRIELA-DUARTE Há 14 Horas

Gabriela Duarte critica Globo por deixar Regina de fora de documentário: 'Desprezo'

brasil Rio Grande do Sul Há 18 Horas

Quase 850 mil pessoas são afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

politica Bolsonaro Há 17 Horas

Bolsonaro volta a ser internado em Manaus após infecção na perna e no braço

mundo EUA Há 19 Horas

Polícia surpreende homem que queria companhia para festejar aniversário