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De acordo com a denúncia, ele teria ocultado, atavés da compra de 113 imóveis, o recebimento de propina de construtoras. Sua filha, Ana Paulo Saab Zamudio, também é indicada para 32 crimes de lavagem de dinheiro.
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O antigo responsável chefiou o órgão de 2005 a 2012, passando pela gestão de José Serra e Gilberto Kassab. De acordo com o portal Terra, Saab era responsável pela instrução, análise e decisão dos pedidos de licença para construições e reformas.
"É possível constatar o início de um processo paulatino de acumulação de vultoso acervo patrimonial, constituído basicamente de imóveis e ativos financeiros", diz o documento divulgado pelo Ministério.
A defesa de Aref já foi procurada pelo Estado de São Paulo mas preferiu não se menifestar pois “desconhecia” os termos das acusações.