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De acordo com Fábio Silveira, economista na consultoria GO Associados, admite a possibilidade de estagnação, depois de ter feito uma previsão de crescimento de 0,5%. “O país está em recessão; tanto faz se é técnica ou não. Mas esse quadro deve ser moderadamente revertido no quarto trimestre”, afirmou o especialista.
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Já o analista Ilan Goldfjan, economista do Itaú, considera um crescimento de 0,2% tendo, anteriomente, previsto 0,6%. “Os indicadores não apontam ainda uma retomada mais vigorosa”, avaliou o analista.
Outros especialistas afirmam ser ainda prematuro falar de recessão com base nos resultados de dois trimestres. Para a economista Silvia Matos, esse cenário é mais complexo e terá que contar ainda com corte de vagas e diminuição nas rendas.
“È melhor olhar uma gama maior de informações. Mas a maioria dos daods tem sido ruim – indústria, varejo e serviços. Também pelo mercado de trabalho a sinalização é de recessão. A questão é que é uma recessão relativamente leve, mas mais duradoura”, avaliou o analista Sergio Vale, da MB Associados, que coloca a previsão de crescimento para 0,5%.
“Prefiro olhar a formação bruta de capital [investimentos]. Estamos vivendo uma estagnação, mas com tendência de deteriorização, porque caíram os investimentos. Estamos plantando menos e vamos colher menos”, disse Otto Nogami. Professor do Isper.