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De acordo com nota divulgada pelo consórcio, o contrato venceu no dia 30/08. A não renovação se deve ao “acentuado desequilíbrio econômico-financeiro contratual”, que vem gerando prejuízos à empresa. No texto, o consórcio diz que os danos foram causados por atrasos na entrega dos projetos para execução das obras e na liberação das frentes de trabalho, além da suspensão da reforma durante o período da Copa. A paralisação para o Mundial resultou, segundo a empresa, na demissão de empregados, o que gerou prejuízos trabalhistas.
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Segundo a Infraero, a situação será avaliada com a concessionária do aeroporto mineiro, a BH Airport. Juntas, vão “definir a melhor forma de dar continuidade aos trabalhos”, diz a resposta enviada pela empresa oficial de controle aeroportuário, que avalia ainda a possibilidade de aplicação de sanções contra o consórcio. “Conforme previsto em contrato, essa atitude por parte do consórcio prevê a possibilidade de rescisão unilateral do contrato, com aplicação de multa e até penalidade de impedimento em licitar com a Infraero”, diz o texto. Cerca de 51% das obras foram entregues.
O contrato para a reforma em Confins foi prorrogado duas vezes com novas datas e valores. O prazo inicial para a entrega era 30 de dezembro de 2013. A vigência do contrato vai até novembro deste ano.