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Ele disse em entrevista ao apresentador Jo Whiley, da rádio britânica BBC Radio 2: "Esse sempre foi o caminho. Foi o mesmo no nosso primeiro álbum. É meio que o motivo porque você entra em uma banda, para agitar as coisas e aborrecer as pessoas. Essa é a coisa punk rock... a única coisa que poderia ter dado errado é ter sido ignorado".
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O roqueiro de 'One' então apontou para os mais de 38 milhões de pessoas que escutaram ao álbum na última semana, então ele se sente realizado pela decisão.
Ele completou: "Se você é um compositor, se você está em uma banda, é tudo pelo que você pode pedir. Se eles vão levar isso para o coração deles é algo a parte".
E ele deixou de lado as críticas sobre a liberação, e o fato de muitos usuários excluírem o álbum sem escutar.Ele disse: "Ah, pelo amor de Deus... realmente e verdadeiramente - temos pessoas que talvez queiram deletar, mas ninguém deletou mais músicas do U2 nos últimos cinco anos do que o U2!".
A declaração de Bono aparece logo após a Entertainment Retailers Association (ERA) (Associação dos Varejistas de Entretenimento) dizer através de seu presidente Paul Quirk, que essa atitude do U2 foi "tão prejudicial quanto a pirataria".
Paul disse: "A promoção é uma falha em tantos níveis. Desvaloriza a música, aliena a maioria das pessoas que não usam o iTunes e desapontando aqueles que preferem comprar em loja física já que poucas lojas tinham estoque disponível do U2. Desistir da música assim é tão prejudicial aos valores da música como a pirataria, e os que mais vão sofrer são os artistas de amanhã. U2 teve sua carreira, mas se uma das maiores bandas de rock no mundo está preparada para dar seu novo álbum de graça, como nós poderemos realmente esperar que o público gaste $10 em um álbum de um novato?"
Paul continuou a recriminar a decisão como uma falha comercial, já que o grupo vendeu apenas 60 catálogos de CD nas lojas e 6,047 na internet seguido ao lançamento.
Ele completou: "Isso confirma nossa visão de doar centenas de milhares de álbuns simplesmente desvaloriza a música e corre o risco de alienar 60% da população que não são clientes do iTunes".
"Se uma das justificativas dessa manobra é que iria impulsionar as vendas do catálogo do U2 pelo mercado como um todo, então até agora tem disso um fracasso".
O movimento vem após a Apple lançar uma ferramenta que permite aos consumidores remover o álbum com um clique, seguido a reclamações de alguns usuários de que as músicas teriam sido automaticamente baixadas.
Um porta-voz disse: "Alguns consumidores pediram para a possibilidade de deletar 'Songs Of Innocence' da biblioteca, então nó criamos o itunes.com/soi-remove para deixar mais fácil de fazer. Qualquer consumidor que precisa de ajuda adicional deve contatar a AppleCare".