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Para Dilma Rousseff (PT), o erro cometido pelo IBGE no cálculo e apresentação do Pnad era “banal” e de “fácil deteção”. O engano revelou uma realidade equivocada nos dados de desigualdade no Brasil. Ao mesmo tempo, a petista aproveitou para afirmar que não há qualquer sucateamento dentro do IBGE, ao contrário de acusações feitas anteriormente.
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Questionada durante entrevista coletiva, a presidente e candidata à reeleição disse que as sindicâncias que foram iniciadas vão determinar se Wasmália Bivar, presidente do IBGE, vai continuar no cargo mas que, por agora, nada foi decidido.
“Eu, em princípio, não julgo ninguém antes das provas, mas a decisão dela [de Wasmália] a respeito do conforto [em ficar no cargo de presidente] é dela, não minha. Se se caracterizar alguma falta, é óbvio que ela não pode ficar no cargo”, afirmou Dilma.
Em causa está a divulgação, na passada sexta-feira (19), que os dados do Pnad apresentados no dia anterior continham erros. De acordo com o IBGE, o peso das regiões metropolitanas não terá sido bem avaliado em certos Estados, alterando a avaliação do nível de desigualdade.
“Ficamos tão surpresos quanto todo o mundo. Nós só fomos ver que tinha um equívoco na ponderação no final da tarde, depois que uma porção de gente também tinha visto”, continuou a petista. De acordo com a Folha de São Paulo, foram criadas duas comissões para investigar o caso e só serão atribuídas penalizações no final das investigações.