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A categoria reivindica reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Já os bancos propõem reajuste de 7,35%, com ganho real de 0,94%. “O fim da greve depende dos bancos. Mesmo com o lucro dos cinco maiores bancos em R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre do ano, a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] propõe para os trabalhadores reajuste salarial com índice menor de 1%”, disse Juvandia Moreira, presidenta do sindicato.
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Na próxima quinta-feira (2), a partir das 15h, os bancários farão um ato na Avenida Paulista. Eles vão exigir o atendimento da proposta de reajuste salarial da categoria e protestar contra a independência do Banco Central (BC). “Somos contra a independência do BC porque isso significaria entregar ao mercado, aos bancos, decisões tão importantes para o país como a inflação, a moeda, taxa de juros. Questões que têm grande impacto no emprego e na vida da população e não podem estar nas mãos de apenas um setor da sociedade”, disse Juvandia.
A reportagem da Agência Brasil procurou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mas não conseguiu contato.