Holiday diz que gabinete foi atingido por 'projétil' durante protesto

Segundo o vereador, ataque teria partido de "baderneiros" que se manifestavam contra votação da reforma da Previdência na Câmara Municipal de São Paulo

© Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Política Twitter 26/12/18 POR Folhapress

O vereador Fernando Holiday (DEM) disse ter sido alvo de um ataque nesta quarta-feira (26) após a aprovação da reforma da previdência dos servidores municipais.

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A votação foi marcada por tumulto entre servidores e guardas civis. Os agentes usaram bombas de efeito moral contra manifestantes, que jogaram lixo, pedras e garrafas de vidro contra os guardas e o prédio do Legislativo municipal.

Segundo Holiday, que é favorável à reforma, o ataque ocorreu após a votação, quando ele parou na janela do quinto andar, onde fica seu gabinete, para acenar aos manifestantes que estavam na rua.

"Ouvimos um estilhaço e achamos que era apenas uma pedra, até que um guarda olhou e viu que o buraco não era compatível com uma pedra. Parece que foi um projétil", afirmou Eric Balbinos, assessor parlamentar de Holiday.

 

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Em rede social, o vereador postou um vídeo em que faz um coração da janela. Na publicação, ele afirma: "a vereadora Sâmia Bomfim [PSOL] disse que eu estava fazendo gestos obscenos na janela para manifestantes na Câmara (um pouco antes de sofrer um ataque de um projétil). Veja um pouco dos meus 'gestos obscenos'".

O MBL (Movimento Brasil Livre), do qual o vereador faz parte, afirmou que ele foi alvo de uma "tentativa de assassinato".

Segundo a Câmara, que irá registrar um boletim de ocorrência por dano ao patrimônio, uma perícia ainda será feita, mas por ora não foi encontrado nenhum objeto no local, nem projétil nem pedra, apenas uma bolinha de gude em uma marquise dois andares abaixo. A Casa afirma, porém, que ainda não é possível saber se a bolinha tem relação com a perfuração no vidro.

Proposta prevê aumento de alíquota O texto da reforma da previdência, que já havia sido aprovado em primeira votação na última sexta (21), teve 33 votos a favor e 17 contra nesta quarta (26). Ele precisava de 28 votos para ser aprovado e vai agora para a sanção de Covas.

Em reação, servidores anunciaram uma greve para o próximo dia 4 de fevereiro.

A proposta aprovada eleva a alíquota de 11% para 14% para os servidores e estabelece um sistema complementar para quem ganha acima do teto de aposentadoria (R$ 5.645,80) do INSS.

A previdência dos servidores na capital paulista tem um déficit estimado atualmente em R$ 6 bilhões –e que cresce cerca de R$ 700 milhões a cada ano.

Ao assumir a prefeitura, em abril, Covas disse que, sem a reforma, impostos teriam que ser aumentados.

O projeto aprovado pela Câmara deve gerar um aumento de recursos de R$ 370 milhões anualmente devido ao aumento da alíquota dos servidores. No entanto, não deve levar à eliminação do déficit no curto prazo. Com informações da Folhapress.

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