Doleiro Bruno Farina é extraditado de Assunção para o Brasil

Farina é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar no grupo chefiado por Dario Messer, conhecido como o "doleiro dos doleiros"

© Interpol

Política retorno 29/12/18 POR Folhapress

 

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O doleiro brasileiro Bruno Farina, preso nesta quarta-feira (26) no Paraguai, foi extraditado na manhã deste sábado (29) de Assunção para o Brasil para responder às acusações de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com informações da polícia paraguaia, o doleiro decolou em um avião às 7h, horário local, para São Paulo.

Com mandado de prisão expedido durante a Operação Câmbio, Desligo, em maio, Farina é acusado pelo Ministério Público Federal de atuar no grupo chefiado por Dario Messer, conhecido como o "doleiro dos doleiros", que ainda está foragido.

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Farina tinha mandado de prisão internacional e foi encontrado pela Interpol no mesmo condomínio onde Messer vivia, na fronteira paraguaia com o Paraná.

Segundo a juíza Alicia Pedrozo, que comandou a audiência de custódia de Farina nesta quinta (27), ele "manifestou na audiência que está de acordo com essa extradição abreviada para elucidar sua situação processual".

De acordo com a magistrada, a defesa do doleiro informou, por escrito, que não iria se opor com recursos a uma extradição rápida.

Ao ser preso, Farina disse à imprensa paraguaia que, no Brasil, havia apenas uma investigação contra ele -na verdade, o juiz Marcelo Bretas aceitou denúncia do Ministério Público Federal em junho e o tornou réu.

Também negou que estivesse fugindo da Justiça. "Estava escondido porque minha advogada do Brasil me pediu um tempo para conseguir um habeas corpus, só por isso", disse o doleiro.

Dois dos seus pedidos de habeas corpus chegaram ao Supremo Tribunal Federal, mas um foi negado e outro rejeitado, sem análise, em junho.

"Foi uma decisão de minha advogada, não minha. Eu não sou um fugitivo. Estava aguardando uma decisão de minha advogada", disse.

Segundo a denúncia da Procuradoria da República, Farina e outro doleiro, Augusto Larrabure, operaram US$ 22 milhões entre 2011 e 2017.

Como Messer, ele foi delatado pelos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Cláudio Barboza, o Tony. A colaboração resultou na Câmbio, Desligo, um desdobramento da Lava Jato no Rio.

Apesar de viver no mesmo condomínio em que Messer vivia, Bruno Farina diz que não o conhece. Com informações da Folhapress.

 

 

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