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Nos seis módulos anteriores, o projeto levou ao espaço cultural, em apresentações mensais, um panorama da história da música brasileira. Os shows temáticos foram sobre a cultura indígena, a sonoridade dos escravos africanos, a música europeia dos jesuítas, a herança africana dos quilombos, os lundus e modinhas e as gafieiras cariocas.
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A obra de Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna, 1897-1973) dá ao sétimo módulo do Cais do Porto Musical um tom de síntese do projeto. “Pixinguinha mistura todas as influências anteriores e surge como um negócio brasileiro. É ele quem define como será a música brasileira”, explica o diretor artístico do festival, Caio Cezar.
O grupo Choros e Batuques é formado por jovens instrumentistas que interpretam obras de mestres como Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim, Noel Rosa, Cartola e Dorival Caymmi, entre outros.
Idealizada pelo instrumentista, arranjador e pesquisador Henrique Cazes, a Orquestra Pixinguinha foi criada a partir de uma coleção de arranjos nunca gravados do compositor, encontrados na Biblioteca Nacional, em 1986. No início era uma orquestra de estúdio, mas com o sucesso alcançado o grupo começou a se apresentar em público, tocando maxixes, polcas, choros e sambas afros de Pixinguinha.
A orquestra, que reúne instrumentistas de destaque em sopros, cordas e percussão, vai se apresentar com 12 integrantes nesta sexta-feira. Um cantor especialmente convidado vai acompanhar o grupo: Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha. O Centro Cultural Ação da Cidadania fica na Avenida Barão de Tefé, na zona portuária do Rio.