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O pedido do PSDB, feito junto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a realização de uma “auditoria especial” aos resultados das eleições que deram a vitória à Dilma Rousseff (PT), em particular do sistema eletrônico usado para a votação e totalização dos votos.
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Para o ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Federal, o pedido dos tucanos só servirá para prejudicar a imagem do processo eleitoral. Respondendo ao deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), autor do pedido, Noronha afirmou que o Brasil não é a Venezuela ou a Bolívia, lembrando que os tucanos não produziram qualquer prova ou suspeita que pudesse justificar a auditoria, refere o Globo.
“Não somos a Venezuela, a Bolívia. O Brasil é um país democrático e temos uma Justiça Eleitoral democrática. Não acredito que o Aécio esteja por trás disso. É muito negativo para a imagem do processo eleitoral e para o processo democrático. Estão questionando o próprio processo, ao insinuar que ele está viciado. Sou corregedor: que me apontem o erro, os vícios”, declarou o ministro.
Ao mesmo tempo, ele disse que o pedido tem falta de seriedade. “O que me leva a crer na falta de seriedade do pedido é se dizer que seria bom auditar por causa da rede social, onde se escreve o que se quer. O fato (que justifica a auditoria) não pode ser fofoca, rede social”, acrescentou João Noronha.