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Os investigadores da Operação Lava Jato iniciaram as primeiras varreduras pelas contas bancárias dos empreiteiros acusados de envolvimento no esquema de corrupção, presos na última sexta-feira (14) mas, até agora, todas elas estão zeradas. A suspeita é de que os dirigentes tenham esvaziado as contas antes da decisão da Justiça Federal que os levou à prisão.
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De acordo com informações avançadas pelo Banco Itaú, não havia bens a bloquear nas contas de Walmir Pinheiro Santana, da UTC, de Valdir Lima Carreiro, presidente da Iesa Óleo e Gás e do lobista Fernando Baiano. O banco apenas conseguiu encontrar dinheiro na conta de Ildefonso Colares Filho, ex-presidente da Queiroz Galvão, mas só bloqueou R$ 4,60.
Com R$ 720 milhões para devolver aos cofres públicos, a primeira varredura está longe de atingir a meta. Nas contas de outros empresários, os valores também não foram muito altos. Erton Medeiros Fonseca, sócio da Galvão Engenharia, tinha R$ 4 mil na sua conta enquanto que o diretor da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, apenas teve R$ 6 mil bloqueados.
O valor mais alto, retido pelo Ministério Público Federal, pertence a Gerson de Mello Almada, sócio da Engevix, que nas suas contas acumulou pouco mais de R$ 1 milhão, também bloqueados, informa o Globo.