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Um dos coordenadores do MTST, Carlos Augusto Melo, disse que a sociedade precisa acelerar o acesso a direitos para a população negra, como forma de superar a exclusão provocada pela escravidão e a falta de políticas públicas desde então. “Há racismo na própria ausência de negros em espaço privilegiados como esse [a praia do Leblon, na zona sul]. E, mais diretamente, na revista que as pessoas sofrem, por exemplo, para chegar até aqui”, criticou.
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Nas contas do movimento, cerca de 55% da população de São Gonçalo – município mais populoso do estado- é formada por pessoas pretas e perdas, os chamados negros, que também eram maioria na Ocupação Zumbi dos Palmares. Vivendo de aluguel e em moradias precárias, eles aderiram ao movimento, com a expectativa de receberem imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, em que o governo atua em conjunto com organizações da sociedade.