Ato contra aumento da tarifa tem violência na av. Paulista

Os manifestantes relataram terem sido alvos de bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha da PM antes da passeata.

© REUTERS/Amanda Perobelli

Brasil Manifestação 16/01/19 POR Folhapress

A segunda manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo teve confronto com a polícia ainda na concentração na praça do Ciclista, na avenida Paulista, no fim da tarde desta quarta-feira (16).

PUB

Os manifestantes relataram terem sido alvos de bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha da PM antes da passeata. Um manifestante e um fotógrafo ficaram feridos, segundo o MPL. "Estávamos sentados no chão, no começo do jogral, quando fomos agredidos", disse uma das líderes do movimento Gabriela Dantas.

No primeiro ato contra o aumento, no dia 10 de janeiro, os líderes do movimento queriam terminar a protesto na praça do Ciclista, mas o comando da Polícia Militar fez um cordão de isolamento e impediu que seguissem.

+Calor leva a dois recordes consecutivos no consumo de energia no país

O protesto terminou em vandalismo, com duas agências bancárias da Caixa Econômica e uma do Itaú com as vidraças depredadas na avenida. Em jogral, os manifestantes prometeram que, em represália, iriam começar o próximo protesto na praça do Ciclista.

Nesta quarta, os oficiais também não deixaram o ato prosseguir pela avenida Paulista. A manifestação, então, desceu a rua da Consolação e se dispersou cerca de duas horas depois na praça Roosevelt.

Assim com no protesto do dia 10, três oficiais da PM foram destacados para mediar o trajeto do ato com líderes do MPL. "A violência no começo do ato mostra que essa mediação é apenas midiática. Não há diálogo. Mas vamos continuar a protestar contra esse aumento abusivo", disse Gabriela.

A reportagem tentou por duas vezes falar com um dos mediadores, o capitão Luciano, mas não foi atendida.

Após a dispersão, cerca de 60 manifestantes ainda resistiram a deixar a rua da Consolação na altura da praça Roosevelt, mas depois seguiram pela rua Amaral Gurgel.

Segundo o Movimento Passe Livre, o ato reuniu cerca de 1.000 pessoas. A PM não fez uma estimativa. Eles criticam os índices de reajuste usados pelos governos municipal e estadual, além de defenderem o fim da cobrança de tarifas para usar o transporte público.

No fim do ano passado, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou o aumento da tarifa do transporte municipal de R$ 4 para R$ 4,30.

No início deste ano foi a vez do governador João Doria (PSDB) determinar o mesmo reajuste para a passagem nos trens da CPTM e do metrô.

De acordo com a prefeitura, o índice de aumento, de 7,5%, ficou acima da inflação registrada em 2018, de 3,5%, devido ao congelamento da tarifa nos dois anos anteriores.

Em 2017, o governador Doria estava em seu segundo ano a frente da prefeitura paulistana e já era cotado para representar o PSDB na disputa eleitoral pelo governo de São Paulo.

Em 2016, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) aumentou a passagem de R$ 3 para R$ 3,20 o que não absorveu a inflação no período, segundo a atual gestão tucana. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

tech ESA Há 23 Horas

Sonda da Agência Europeia detecta 'aranhas' em Marte

fama DEBORAH-EVELYN Há 22 Horas

Famosos cometem gafe ao elogiar Deborah Evelyn em foto com marido

brasil Paraíba Há 21 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

lifestyle Signos Há 22 Horas

Estes são os três signos que adoram ser independentes!

fama Iraque Há 18 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

tech Ataque Há 22 Horas

Hackers vazam imagens de pacientes de cirurgia nus e prontuários de clínica de saúde sexual

mundo Chile Há 23 Horas

Acidente com ônibus de turismo no Chile deixa duas brasileiras mortas e 33 feridos

fama Casais famosos Há 17 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)

fama LUTO Há 22 Horas

Famosos lamentam morte de Anderson Leonardo, cantor do Molejo

politica Arthur Lira Há 23 Horas

Governo Lula nomeia indicado de Arthur Lira para substituir primo demitido no Incra