Filho de Francisco Cuoco se entrega à PF e mais dez são presos

Diogo Cuoco ficará preso preventivamente por suspeita de lavar dinheiro para um esquema de desvio de dinheiro para projetos como a construção do extinto Trump Hotel

© José Cruz/Agência Brasil 

Economia operação 31/01/19 POR Folhapress

O empresário Diogo Cuoco, filho do ator Francisco Cuoco, se entregou nesta terça (29) à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele ficará preso preventivamente por suspeita de lavar dinheiro para um esquema de desvio de recursos de fundos de pensão e entidades de previdência para projetos como a construção do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atual LSH Lifestyle.

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Além dele, também já estão presos outros dez alvos da Operação Circus Maximus, deflagrada na terça por ordem da Justiça Federal em Brasília. Entre eles, estão o presidente licenciado do BRB (banco estatal de Brasília), Vasco Cunha Gonçalves, e os diretores da instituição Nilban de Melo Júnior, Marco Aurélio Monteiro de Castro, Andréa Moreira Lopes, Carlos Vinícius Raposo Machado Costa e Adonis Assumpção Pereira Júnior.

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Outros presos são os ex-dirigentes do BRB Ricardo Leal e Henrique Leite, além dos empresários Henrique Neto, Felipe Bedran Calil e Dilton Castro Junqueira Barbosa.

Duas pessoas ainda não haviam sido presas até a manhã desta quarta (30), entre elas Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo, último presidente brasileiro na ditadura militar (1979-1985). Ele estaria morando nos Estados Unidos.

Paulo Renato foi um dos criadores do fundo de investimentos criado para captar os recursos destinados ao hotel de luxo. A Trump Organization -propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump- cedeu sua marca para o empreendimento até 2016, mas se retirou do negócio depois que ele passou a ser investigado.

A Circus Maximus apura um suposto esquema de pagamento de propinas a diretores do BRB em troca de investimentos em projetos imobiliários. A investigação foi feita pela força-tarefa Greenfield, grupo de procuradores da Procuradoria da República no Distrito Federal.

Ao menos R$ 40 milhões em subornos teriam sido pagos aos dirigentes para que eles liberassem recursos de fundos de pensão e entidades de previdência, administrados pelo banco, e da própria instituição financeira para os projetos que davam prejuízo e não passavam por análise técnica adequada, entre eles o do hotel. O prejuízo estimado é de R$ 400 milhões.

Além de prisões, a PF fez busca e apreensão nos endereços de 25 investigados, apreendendo jóias, dinheiro e documentos do interesse da investigação. Com informações da Folhapress. 

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