Com fortes chuvas, bombeiros concentram buscas no rio Paraopeba

No total, há cerca de 400 pessoas trabalhando nas buscas

© Arquivo Pessoal

Brasil minas gerais 04/02/19 POR Folhapress

Com a forte chuva que atingiu a área da tragédia em Brumadinho (MG) na madrugada e que persiste na manhã desta segunda-feira (4), os bombeiros concentram as buscas por corpos no rio Paraopeba, em botes e a pé nas margens.

PUB

Os militares foram retirados das chamadas áreas quentes, onde estima-se haver mais possibilidade de resgates, e parte deles foi realocada por terra para o local onde a lama encontrou o rio, a cerca de 10 km da barragem que rompeu no dia 25. O uso de helicópteros foi suspenso.

+ Tudo sobre a tragédia em Brumadinho

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, as chuvas facilitam a localização de corpos boiando, por exemplo, mas, no geral, atrapalham. Há risco de deslizamentos dos rejeitos, que nos últimos dias estavam ficando cada vez mais secos, o que impede o uso de máquinas pesadas e dificulta o avanço das equipes por terra.

No total, há cerca de 400 pessoas trabalhando nas buscas: 200 militares mineiros, 100 de outros estados e 64 da Força Nacional, além de voluntários. Caso a chuva pare nas próximas horas, o que não está previsto, parte deles pode voltar às áreas quentes.

De acordo com Aihara, a redução no número de corpos encontrados à medida que o tempo passa já era esperada.

"Nos primeiros dias eles estavam em níveis superficiais, era mais fácil localizá-los e retirá-los. Agora o trabalho é muito mais meticuloso, também para não prejudicar a identificação", disse.

Ele afirmou que as buscas "certamente" vão demorar meses, "mesmo que sejam quatro ou cinco", e repetiu que as equipes só vão parar quando for impossível, por causa da decomposição dos corpos. Citou a tragédia de Mariana (MG), em que morreram 19 pessoas e os trabalhos duraram mais de três meses.

Mesmo com as chuvas, ele garantiu que a barragem de água (número 6), que corria o risco de romper e causou o acionamento de alarmes na região no dia 27, continua estável. "Já houve um rebaixamento de 2,14 metros do nível dela com o bombeamento, então não há risco. Mas o monitoramento continua", afirmou. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 22 Horas

Mulher vence loteria de 1 milhão pela segunda vez em 10 semanas

brasil Brasil Há 21 Horas

Pastor assume que beijou filha na boca: "Que mulherão! Ai, se eu te pego"

fama MADONNA-RIO Há 23 Horas

Madonna passa som em Copacabana com Pabllo Vittar; veja as fotos

tech WhatsApp Há 21 Horas

WhatsApp deixa de funcionar em 35 celulares antigos; veja a lista

tech Espaço Há 22 Horas

Missão europeia revela imagens mais detalhadas da superfície do Sol

brasil CHUVA-RS Há 23 Horas

Temporais no RS matam 31, inundam cidades e isolam moradores sem resgate

fama Bastidores da TV Há 21 Horas

Bianca Rinaldi relata agressões de Marlene Mattos: "Humilhação"

brasil CHUVA-RS Há 20 Horas

Temporais devem continuar a atingir o RS e vão chegar a SC até o fim de semana

fama Brad Pitt Há 20 Horas

Brad Pitt faz passeio romântico com a namorada Ines de Ramon

lifestyle Sono Há 21 Horas

Nutricionista recomenda seis alimentos para uma boa noite de sono