Vale assina acordo e retoma operações em porto

Prefeitura de Vitória havia interditado parte do sistema de tratamento de efluentes, além de multar empresa em R$ 35 milhões por emissão de poluentes

© Paulo Whitaker / Reuters

Economia Meio ambiente 13/02/19 POR Folhapress

A Vale assinou um acordo com a Prefeitura de Vitória que permitiu a retomada das operações no complexo portuário de Tubarão. A interdição já durava quase uma semana. A medida foi tomada após a empresa apresentar garantias de que resolveu problema de emissão de poluentes no mar, informou o município, em nota nesta quarta-feira (13).

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A prefeitura havia interditado parte do sistema de tratamento de efluentes da Unidade Tubarão, na última quinta-feira, além de multar a Vale em R$ 35 milhões devido à emissão de poluentes, o que impactou as atividades de pelotização da companhia no local.

Nas análises de efluentes, havia concentração de carvão, minério e calcário acima do limite, conforme apontou relatório de monitoramento, de acordo com a prefeitura.

Com o acordo, há o consequente retorno de imediato das operações no pátio de insumos, nas plantas de pelotização 1, 2, 3 e 4, bem como dos serviços portuários de carvão, segundo a Vale. A liberação foi concedida na noite de terça-feira.

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Dentre as condicionantes para o retorno das operações, a prefeitura destacou que também ficou determinado que a empresa execute ações imediatas de combate ao pó preto, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

"Mantivemos as multas milionárias de mais de R$ 35 milhões. A Vale garantiu que não vai haver mais vazamento na bacia, que despejou resíduos no mar. Aceleramos e melhoramos as medidas de controle da emissão de pó preto. A época de poluir com justificativa econômica acabou", disse em nota o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

Em nota, a mineradora afirmou que o acordo fechado com a prefeitura de Vitória "estabelece que a Vale antecipará investimentos em ações de melhorias nos sistemas de tratamento de efluentes líquidos e de controle da qualidade do ar do porto, contribuindo assim para o aprimoramento da gestão atmosférica do município de Vitória".

A interdição ocorreu enquanto a Vale já estava lidando com as consequências do rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro que atendia a sua mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), em 25 de janeiro.

Além dos graves impactos ambientais causados pela onda de lama despejada pela barragem, o desastre vitimou mais de 300 pessoas, entre mortos e desaparecidos. Com informações da Folhapress.

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