PF caça 70 por extração ilegal com explosivos na Serra da Canastra

Estão sendo cumpridos 160 mandados judiciais

© Tânia Rêgo / Agência Brasil

Justiça s.o.s canastra 20/02/19 POR Estadao Conteudo

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 22, a Operação S.O.S. Canastra, com o intuito de desmantelar uma organização criminosa que vinha extraindo ilegalmente pedras de quartzito do Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, há vários anos. Até o momento, já foram presos 30 investigados.

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Estão sendo cumpridos 160 mandados judiciais, expedidos pela Justiça Federal de Passos, sendo 77 de busca e apreensão, 73 de prisão (20 preventivas e 53 temporárias), além de 10 apreensões de caminhões. A operação ocorre nas cidades mineiras de Alpinópolis, Passos, Itaú de Minas, Carmo do Rio Claro, São João Batista do Glória, Piumhi e Belo Horizonte e na cidade paulista de Batatais.

O juiz do caso também determinou a demolição de alojamentos clandestinos utilizados pelos extratores e a apreensão de todo o maquinário empregado na exploração ilegal.

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De acordo com informações da PF, as investigações tiveram início há oito meses e constataram que várias pessoas se associaram com o objetivo de retirar ilegalmente pedras de quartzito do parque. O material era transportado para depósitos nas cidades de Capitólio e Alpinópolis e, posteriormente, era comercializo em vários Estados.

Durante as investigações, os alvos foram divididos entre grupos. Os "extratores" exerciam a função de donos de pequenas áreas nas quais o quartzito é retirado. Já os "donos de depósito" adquiriam as pedras, diretamente dos "extratores" ou por meio dos "negociadores". Os "motoristas" realizavam o transporte clandestino das pedras e os vigias permaneciam durante todo o dia em local estratégico do parque para vigiar qualquer ação dos órgãos governamentais, além de monitorar os veículos que entravam no local.

As investigações identificaram nove locais de extração e demonstraram como a exploração clandestina causou diversos danos ambientais ao parque. Segundo a PF, por ser uma atividade clandestina, a extração não possuía plano de manejo e despejava rejeitos em diversas áreas do parque, como leitos de rios e nascentes. Desse material, cerca de 85% eram rejeitos. Em época de chuvas, eles eram levados para o lago de Furnas.

Além disso, também se constatou que a extração do material era realizada por explosivos. Durante os procedimentos, alguns dos envolvidos chegavam a atear fogo no parque.

Os presos serão encaminhados para o presídio de Passos e serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de minerais e danos ambientais decorrentes.

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