© Danny Moloshok/Reuters
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator Jussie Smollett, 36, que interpreta Jamal Lyon na série "Empire", é considerado oficialmente suspeito em uma investigação criminal por supostamente registrar um boletim de ocorrência policial falso sobre um ataque sofrido em Chicago, em 29 de janeiro.
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Segundo mensagem do departamento de comunicação da polícia de Chicago, emitida nesta quarta (20), os detetives estão atualmente apresentando evidências sobre o caso a um grande júri do condado de Cook, nos Estados Unidos. Eles tentam ainda obter informações financeiras do ator.
Smollett, que é negro e abertamente gay, disse à polícia ter sofrido um ataque ao sair de um restaurante. Na ocasião, dois criminosos colocaram uma corda em volta do pescoço do ator, jogaram água sanitária sobre ele e gritaram: "Faça a América grande de novo", slogan do presidente norte-americano, Donald Trump.
De acordo com o site TMZ, Smollett tentou reagir ao ataque, mas acabou tendo uma costela fraturada pelos agressores.
No último domingo (17), o ator negou, ao jornal Daily Mail, ter pago US$ 3.500 (R$ 12.950) a dois irmãos nigerianos para simularem o ataque. A declaração foi dada após a polícia de Chicago afirmar que havia uma linha de investigação na qual apontava que o ator teria arquitetado sua própria agressão.
De acordo com a polícia, Olabinjo e Abimbola Osundairo teriam sido contratados por Smollett. Os irmãos são modelos, atuaram como figurantes em 'Empire' e frequentam a mesma academia que o ator.
Em entrevista ao Entertainment Weekly, os advogados de Smollett, Todd S. Pugh e Victor P. Henderson, disseram que Smollett está "irritado e abalado" com a acusação de ter simulado o ataque. No sábado (16), os defensores do ator insistiram que ele foi vítima de um crime de ódio. Com informações da Folhapress.
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