Única solução é Maduro entender que acabou, diz Mourão

Segundo o vice, que viajará no domingo (24) para a Colômbia para discutir a situação da Venezuela com países vizinhos, "não tem outra solução"

© Romério Cunha/VPR

Política VICE-PRESIDENTE 21/02/19 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - No dia em que o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou o fechamento da fronteira com o Brasil, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, afirmou que não vê outra saída para a crise vivida pelo país vizinho que não a troca de governo.

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Segundo o vice, que viajará no domingo (24) para a Colômbia para discutir a situação da Venezuela com países vizinhos, "não tem outra solução".

A única solução é o regime do Maduro entender que acabou, promover novas eleições, se eleja quem tem que ser e partir daí terá de ter haver plano Marshall na Venezuela", disse.

+ Governador de Roraima diz que fronteira com Venezuela já está fechada

O general disse ainda que "possível, mas não provável" que a Venezuela corte a energia do Brasil. O estado de Roraima, fronteiriço com o país vizinho, depende de energia do país.

"Na Venezuela um dos poucos recursos que ela está recebendo é o que nós pagamos pela energia consumida."

Antes de embarcar para a Colômbia, onde participa do Grupo de Lima, Mourão vai se reunir com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da crise.

O vice disse ainda que o Brasil não vai suspender a ajuda humanitária à Venezuela e que o governo brasileiro nunca cogitou entrar no país vizinho.

"A ideia sempre foi e sempre será colocar o suprimento ali na fronteira, em Pacaraima, e os venezuelanos que vem ao Brasil iriam recolher o suprimento, medicamento e comida, e levar para suas casas. Uma coisa que tem que ficar para todo mundo é que a nossa fronteira com a Venezuela ela é muito pouco vivificada, ela é rarefeita de população ali", disse.

Questionado sobre pressão dos EUA para que o Brasil apoie intervenção militar na Venezuela, Mourão negou que isso possa ocorrer.

"O governo brasileiro já deixou claro que a nossa ação será no sentido da não intervenção no assunto interno e apenas manteremos a pressão política e as palavras juntas com os demais países que estão cooperando no esforço para que a Venezuela retome um caminho de democracia", disse.

Mourão disse que o objetivo por meio do Grupo de Lima é fazer uma pressão política e que por meio da ação diplomática, isso leve Maduro a entender que é necessária uma saída para o país.

"O país está em um impasse. Você tem um governo de direito, que em tese foi eleito, o do Maduro, e o de fato que é do [líder oposicionista Juan] Guaidó, então não pode continuar, o país com a economia em ruínas, a principal riqueza que é o petróleo tem hoje um terço da produção que tinha há uns atrás, então tem que resolver." Com informações da Folhapress.

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