Cordão do Boitatá desfila pelo Centro do Rio de janeiro

O Cordão do Boitatá realiza neste ano seu 23º carnaval - o primeiro desfile foi em 1997

© Reuters

Cultura carnaval 24/02/19 POR Estadao Conteudo

Saiu pouco antes das 9 horas no Centro do Rio o cortejo do Cordão do Boitatá, bloco que desfila à moda antiga, tocando com som acústico marchinhas e músicas tradicionais. O desfile atrai milhares de foliões, mesmo debaixo do sol forte neste domingo, 24, de céu limpo.

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O Cordão do Boitatá realiza neste ano seu 23º carnaval - o primeiro desfile foi em 1997. Já há alguns anos, o bloco organiza dois eventos, o desfile no domingo anterior ao carnaval e um 'baile multicultural' uma semana depois, no domingo de carnaval.

Formado por músicos, o destaque do Cordão do Boitatá são as marchinhas, sambas, maxixes, jongos e afoxés, para celebrar "a longa e fundamental história da música do carnaval, seus cordões, blocos, escolas de samba e entrudos", diz um texto da página do grupo no Facebook. O desfile conta com cerca de 100 músicos. O repertório é afiado ao longo dos ensaios, iniciados geralmente em janeiro.

O show, este ano intitulado de Bailão da Liberdade, como ocorre todo ano, está marcado para o domingo de carnaval, na Praça XV, no Centro, local onde é realizado há 13 anos.

Para dar conta de promover os dois eventos, o Cordão do Boitatá arrecada doações via "crowdfunding", no site Benfeitoria. O objetivo este ano é arrecadar R$ 80 mil brutos, para custear, principalmente, a estrutura do baile, que inclui palco, equipamentos de som, gerador de eletricidade e segurança - o evento, que dura em torno de sete horas, costuma reunir 60 mil foliões.

Confira os principais blocos de pré-carnaval deste domingo

Ano a ano, mesmo quando teve apoio de empresas, as contas não fecham e o grupo só sai porque seus integrantes colocam dinheiro do próprio bolso. "Nunca recebemos verba nenhuma da Prefeitura. É uma opção nossa", disse o músico José Maurício Horta, um dos fundadores do Cordão do Boitatá. Segundo Horta, essa opção é fiel ao espírito "aberto" do carnaval.

"Tem um sentimento de independência muito grande, de não estar atrelado a nada, de estar fazendo a festa com as pessoas e para as pessoas que realmente interessam, que é o folião, os amantes do carnaval, do Rio de Janeiro, da música", disse Horta.

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