Desemprego aumenta para 10,5% na grande São Paulo

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo, passou de 9,8% em janeiro para 10,5% em fevereiro.

© re

Economia Dieese 25/03/15 POR Agência Brasil

O contingente de desempregados estimado é de 1.138 pessoas, 80 mil a mais que no mês anterior. O número de ocupados caiu em 38 mil, o equivalente a -0,4%. Os dados são da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecnômicos (Dieese).

PUB

De acordo com Alexandre Loloian, economista coordenador da análise, apesar da alta, essa é a menor taxa para o mês de Fevereiro desde 1991. “Ainda estamos numa situação boa e não perdemos os ganhos do passado”, disse ele.

Segundo o economista, a redução no nível de ocupação é efeito conjugado do aumento da População Economicamente Ativa (PEA), que inclui empregados e pessoas em busca de emprego, além da diminuição da oferta de postos de trabalho.

A pesquisa da Fundação Seade e do Dieese deixou de divulgar a estimativa de desemprego em todo o país devido à redução de amostras, com a saída de algumas regiões. Entre as cidades que ainda constam da pesquisa estão Fortaleza (passou de 7,1% em janeiro para 7,2% em fevereiro), Porto Alegre (5,8% para 5,7%), Recife (11,8% para 12,1%) e Salvador (16,3% para 16,4%).

Se considerar apenas a capital paulista, o desempregado também cresceu, passando de 9,5% em janeiro para 10,4% no mês passado. Entre os setores, os que mais eliminaram postos de trabalho foram os serviços (32 mil postos) e a construção, que eliminou 22 mil postos.

“A construção está num período atípico, com o nível particularmente baixo, não só na construção de residências, como de infraestrutura. Lançamentos estão caindo, as vendas diminuindo, as construtoras e incorporadoras em redução e isso se reflete no nível de emprego”, disse Loloian.

Já a indústria teve redução de 6 mil postos de trabalho e o comércio teve aumento de 32 mil postos. Na análise da qualidade do emprego, constatou-se que o número de assalariados diminuiu 0,5%. O número de autônomos caiu 1,1% e trabalhadores sem carteira assinada reduziu 5%.

“A qualidade do emprego se manteve e onde houve redução foi nas ocupações precárias, autônomos e sem carteira. Isso é um sinal de que o mercado de trabalho não está num processo de deterioração tão rápido”, declarou o economista.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Óbito Há 10 Horas

Morre o Presidente do Irã Ebrahim Raisi em tragédia de avião

fama Fake News Há 9 Horas

Instagram sinaliza como 'fake news' postagem de Regina Duarte sobre o RS

fama Saúde Há 9 Horas

Tony Ramos é submetido a nova cirurgia após novos hematomas no crânio

tech Espaço Há 9 Horas

Saiba o que a cor diz sobre o meteoro que iluminou os céus de Portugal

politica Justiça Há 9 Horas

STF: entenda por que ministros indicados por Bolsonaro votaram contra seu salvo-conduto

esporte Morte Há 10 Horas

Zagueiro de 19 anos morre vítima de infarto antes de jogo no Pará

brasil Rio Grande do Sul Há 10 Horas

Ônibus são incendiados na região central de Porto Alegre

fama Televisão Há 10 Horas

Fátima Bernardes aceita dançar com Antonio Banderas na final da Dança dos Famosos

brasil ACIDENTE-SP agora mesmo

Motorista tenta atropelar ladrão com Lamborghini após ser roubado e bate o carro em SP

mundo Japão Há 10 Horas

Japão em alerta: homem morre em ataque de urso e policiais ficam feridos