Eleição na Nigéria deixou 39 mortos e 128 presos, diz grupo

Número é menor do que em eleições passadas, mas há temores de mais violência após sair resultado

© REUTERS/Afolabi Sotunde

Mundo Violência 25/02/19 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Episódios de violência ocorridos após a eleição presidencial da Nigéria, realizada no último sábado (23), já resultaram em 39 mortes e 128 prisões. Os números foram divulgados pelo grupo Situation Room, que reúne mais de 70 organizações da sociedade civil nigerianas.

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A polícia ainda não divulgou um balanço de mortes e seu vice-inspetor geral, Abdulmajid Ali, afirmou que a instituição ainda está investigando os incidentes e que os episódios mais graves ocorreram nos estados sulistas de Rivers e Akwa Ibom.

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Por causa da violência e de problemas nas urnas, a votação de sábado foi estendida para domingo. Há possibilidade de que os episódios se repitam no decorrer da semana.

As eleições presidenciais nigerianas têm histórico de confrontos. O número de mortos nessa eleição foi menor do que em disputas anteriores. Os incidentes de violência, contudo, costumam ocorrer depois do anúncio do resultado, o que deve ocorrer entre esta segunda (25) e terça-feira (26).

A data original para sua realização era 16 de janeiro, mas houve adiamento por motivos logísticos, anunciado poucas horas antes da votação. Segundo observadores norte-americanos, o adiamento diminui a confiança no pleito e, provavelmente, reduziu o comparecimento às urnas.

Entre as ocorrências, destacam-se ataques de insurgentes islâmicos no nordeste do país e a violência comum, tanto nas cidades como no campo, nas outras regiões do país.

O pleito é disputado pelo presidente Muhammadu Buhari, 76, que apresenta uma plataforma anticorrupção, e o ex-vice-presidente Atiku Abubakar, 72, que promete a expansão do setor privado nigeriano. Segundo a Comissão Eleitoral Independente, Buhari está à frente e venceu em 3 dos 36 estados nigerianos. Abubakar foi o vencedor em Abuja, capital do país.

A eleição é uma das mais disputadas desde 1999, quando acabou o regime militar nigeriano.

Hailemariam Desalegn, líder da missão de observadores da União Africana e ex-premiê da Etiópia, minimizou os problemas. Esse também foi o tom da declaração dada pelo presidente da missão de observadores dos EUA, Derek Mitchell, que afirmou que os episódios de violência do dia da eleição não foram dominantes.

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